Grupo Português de Gastronomia

Desde  2004 a apreciar os  " Poisos " de Portugal 

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Taberna do Alcaide" - Linhares da Beira - RIP

Ora aqui fui eu mais o irmão Ricardo para uma maratona Gastronómica. Decidimos explorar a região das Beiras, rumando a bela vila Histórica de Linhares Da Beira, que recomendo vivamente visitar. 

Atracamos na Taberna do Alcaide, onde fomos muito bem recebidods pelo Armando, um dos proprietários deste belo poiso. Um espaço pequeno e muito acolhedor, com uma bela e grande lareira, que neste tempo tão bem sabe. Esta casa tem um um R/C bem como uma cave, também ela equipada com grande lareira. No primeiro andar, têm igualmente três belos quartos para quem quiser ficar por ali. Podemos dizer que entramos por volda das 19h30 e só conseguimos sair já era 00h30. Realmente houve muito trabalho a fazer. 
Como entradas começamos por uns bons cogumelos, uma salada de grâo de bico e uma espécie de pataniscas mas em vez de bacalhau tinha uns cogumelos muito bem arranjados. Para começar, o vinho da casa, e acompanhar uma farinheira assada, com aquela gordurinha soculenta a envolver as carnes. 
Como primeiro prato escolhenos umas migas da Bacalhau de Linhares e a acompanhar um Monte Aljão. Um Vinho com 14.5 octanas da Região Dão com um grande aroma aTouriga Nacional eTinta Roriz de excelente paladar. 
As migas de Bacalhau, eram um genero de roupa velha, muito bem feitas ondes as migas combinavam muito bem como Bacalhau e os legumes a acompnhar 
Como segundo prato provamos uma soculento e estaladiço Borrego na Brasa acompanhado com uma belas batatas e detsa vez com um Casa Da Palmeira, da região do Douro Superior. 
Ainda não ficou por aqui... De seguida um saboroso arroz de miscaros (cogumelos selvagens). 
Como primeria sobremesa, foi-nos proposto uma belo requeijão, da terra, a acompanhar com um delicioso doce de abóbora. A acompannhar o café um belo conhaque Remy Martin, bem servido nums balões préviamente aquecidos. O serão já ia longo, e á medida que iamos degustando este belo conhaque e uma boa cigarriha, mantinha-mos uma agrádável cavaqueira com o Sr Armando. 
As castanhas acabadas de assar vieram para a mesa com uma caneca de Jerupiga. Já passava da 00h30 quando nos despedimos com a promessa de lá voltar. Enfim recomendamos irem lá visitar este espaço e provaem vocês próprios algumasdas iguarias e dar duas de conversa com Sr Armnando. 

Taberna do Alcaide - Rua Direita 
Linhares Da Beira 
919551581 ( Armando Neves) 
Está Aberto aos Sábados Domingos e Feriados. 
Saudações Gastronómicas, 

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Vitor Vila Verde

"Antiga Fábrica" fechou portas

Para meu espanto e porque passei hoje mesmo à porta do dito poiso, confirmo que o mesmo encerrou as suas portas. 

Era um espaço muito simpático, onde fui várias vezes e onde sempre comi bem. 

Será da crise ? Ou será que foi visitado pela ASAE ? 

É pena.  
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...de binários,só percebo o dos automóveis.

Artur Nogueira


"Trinca Espnhas" - Angeiras - Porto

No passado 28 Setembro decidi ir jantar ao Casinha com a ideia de jantar bem e (claro!) ver as fotos do Mano Artur. O restaurante estava cheio embora não estivesse lá ninguem (cheguei cedo)... não marquei não jantei...mas fui bem atendido com pedidos de desculpas deram-me um cartão e disseram-me que apesar de tudo as fotos não tinham marcação e por tal pude deliciar-me e surpreender a Isabel (estava a achar estranho a minha ida para aqueles lados a um restaurante que desconhecia...) com as fotos do mano Artur. mas como as fotos só alimentam o espirito (e bem no caso das referidas) tive de alimentar o corpo e fui experimentar o Trinca Espinhas em Angeiras aberto este ano. O restaurante partilha o mome com outro de Matosinhos (Oups! acabei de ver agora num site que é um retaurante Gay-Friendly recomendado pelo PortugalGay.pt... minha nossa se os poisos marcarem lá um encontro "num" contem comigo) e o de S.Torpes em Sines (saudades deste..) mas sem qualquer relação. Como o nome indica e atendendo a que está junto de um porto de pesca artesanal o Trinca -Espinhas tem por especialidade os pratos de peixe, embora não faltem outros de carne. Eu optei por uma açorda de marisco misturada à minha frente. As primeiras garfadas revelaram de imediato uma boa açorda bem ligada mas, como referi ao empregado era dispensável aqueles camarões pequeninos sem sabor que pareciam camarões liofilizados ou de conserva em frasco e não acrescentam valor ao prato mais vale optar por menos quantidade e usar apenas bons ingredientes. A Isabel comeu uma espetada de lulas que também provei e se mostraram frescas e bem grelhadas. acompanhei com um branco de Estremoz que não me lembro do nome. Para sobremesa seguiu-se 2 babas de camelo razoaveis mas doces demais. Após os cafés paguei 42 euros. O atendimento foi bom e profissional sendo que os funcionários da sala e os que pude ver da cozinha eram todos jovens. Nota negativa para a entrada pois colocaram um tapete comprido, imitar relva artificial, desde o portão do terreno até à entrada do edificio...estranhamente "decorado" com grandes calhaus de pedra e cimento para não voar com os ventos de Angeiras... o Fernando Peça diria ..." e esta!?..." 

Localização no final da rua da praia de Angeiras com muitos lugares de estacionamento coordenadas 41º 16' 05" N - 8º 43' 34" O
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... ...Bebam com moderação ou larguem a "rodinha" da mão... ..... 

JC

"Adiafa" - Santarém

Olá pessoal. à vinda do sul de Espanha - fiquei a detestar os espanhois do sul, mas isso sao outras conversas para desenvolver no XII encontro - parámos em Santarém para almoçar, num poiso já meu conhecido - o Adiafa, no antigo largo da feira - onde levei a familia a comer um prato tipico daquelas bandas que é Bacalhau assado com Mangusto. E se eu era já cliente de tamanha iguaria, a mana Mé e o mano Lourenço ficaram também clientes. Ora mangusto é uma espécie de "papa", da familia das açordas/migas, feita com pao de trigo, pao de milho, alho, couve portuguesa, azeite do bom, cebolas etc. Tão bom, que agora no proximo Outono/Inverno o vamos fazer cá por casa, com uma receita particular do mesmo. Portanto meus caros manos e manas, se passarem por Santarém, vão mesmo ao Adiafa - espaço incaracteristico, mais a parecer um armazém - mas onde o Bacalhau com Mangusto e a simpatia do sr Aires vos garantem uma boa experiencia. 
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...de binários,só percebo o dos automóveis. 

Artur Nogueira

"Varanda da Régua" - Régua - Vila Real

ora já fui, ..., e já vim 

no Sábado hesitei entre o Zé do Telhado e o Varanda da Régua

Liguei primeiro para o Zé do Telhado que infelizmente não atendeu, talvez estivesse fechado, tendo depois ligado e marcado no Varanda da Régua 

O restaurante tem realmente uma vista soberba, pena que não tenha sido acompanhada de uma refeição soberba 

de entradas só vi a bola de carne (vulgaríssima), tendo de seguida comido um bom, mas muito pouco, cabrito, pior ainda foi ter ficado na dúvida se as quantidades eram sempre assim pequenas ou se fomos levados, uma vez que quando pedimos mais cabrito não havia e nos informaram que o que veio para a mesa era o último do dia 

a posta à mirandesa não aprovou por ser demasiado rija e o bacalhau com presunto sim, esse estava muito bom, 

confrontada a empregada com a nossa dúvida sobre a quantidade de cabrito que veio limitou-se a afirmar que tinha pedido à cozinha 2,5 doses 

portanto seja pela escassez do prato, seja por termos sido levados (infelizmente inclino-me mais para esta hipótese) é um local que não conto voltar a visitar, apesar, repito , do cabrito estar muito bom 


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abreijos do 

Bro

"Quinta do Rosmaninho" - Gouveia - Viseu

Trata-se de uma casa em madeira, de arquitectura actual, em harmonia com o espaço envolvente, que foi até há 2 meses atrás um bar, e que entretanto passou a restaurante, pela mão de um Jovem Casal migrado recentemente da Zona de Carcavelos, onde têm também um outro poiso de nome "O Kokas". 

Na parte de fora, encontramos uma esplanada, onde se pode respirar o ar puro da zona. Lá dentro, encontramos um espaço bastante acolhedor, fruto da madeira que nos envolve e também do bom gosto da decoração. 

Lá a um canto, encontramos um mini-palco, a acusar o "karalhoque" e música ao "bibo" que ali têm lugar pela noite dentro, e que me parece não ter muito a ver com o ambiente tranquilo ali transmitido, mas.... 


O espaço, não tem mais do que 7 ou 8 mesas, bem espaçosas, onde se pode comer de forma confortável, à vontade e com a tranquilidade de uma boa música de fundo. 

A amesendação, é um pouco à base de papel, mas com boa aparência. O serviço é pleno de simpatia e profissionalismo. 

Quanto ao que ali se come, tem qualidade, é tudo muito bem apresentado, mas....não podemos contar com a gastronomia típica da zona. Aqui foi a nossa única deslisusão. Tal, penso que se explica, pelo facto deste casal jovem que gere esta casa, ser originário da zona de lisboa. 

O que comemos: 

Para iniciar, pão de centeio, broa de milho, paté de cogumelos, e azeitonas com orégãos. Tudo normal, com as azeitonas a pontuarem um pouco mais. 

Para os entretantos, veio o "morcelo", que é nada mais nada menos do que morcela assada. Esta, achei-a pouco assada, e de qualidade "média". 


Após os entretantos, fizémos uma "vaquinha", entre um "polvo à Lagareiro" e um "arroz malandrinho de cordeiro". 

O polvo, ou melhor, "polvinho", pois ainda não tinha corpo para ser chamado de polvo, era bastante tenro, de bom paladar, vinha acompanhado com uma batatinha a murro, e tudo regado com bom azeite. No se conjunto, estava muito bom. 

Quanto ao arroz malandrinho, pareceu-nos ser uma "importação" de lá da zona de Lisboa, talvez um prato já servido no outro poiso da família. Era um arroz de tomate malandrinho, com costelas de cordeiro, e aromatizado com coentros. Estava bem confeccionado, e muito apaladado. Só torcemos um pouco o nariz, em relação aos coentros,erva muito usada lá p'ra baixo, mas que nem eu nem o "mano Vitor", somos muito apreciadores (a menos que seja só um toque muito subtil). O mano Vitor também não gosto muito do cordeiro, achando que sabia em demasia ao animal. 


Nas sobremesas, fizémos nova "vaquinha", desta vez, entre um """Pudim de ovos""" e um doce de leite condensado e natas. O pudim não era na verdade o "pudim de ovos" a que estamos habituados e o doce era o normal. 


Quanto a vinhos, naquela garrafeira, que nos pareceu pouco abrangente, a maioria dos vinhos era do dão. Do alentejo, tinha o EA, e do Douro o "Foral Grande Escolha". Alinhámos no Dão, seguindo a recomendação da "Quinta de Pai de Aviz". Este era fraquito, faltava-lhe o detalhe e o aveludado dos vinhos do Dão. 

Avaliação final: 

Não é de todo um poiso que justifique uma deslocação propositada de quem vem de longe, pois não se encontra aqui a gastronomia de peso da zona. No entanto, pensámos ser um poiso de conveniência, para quem estiver aqui pela zona, e sobretudo para quem procurar uma ambiente mais contemporâneo, ou até menos rústico, em harmonia com uma cozinha de bom gosto e profissional. No fundo, é um bom compromisso. 

Localização: 

Variante Santinho Pacheco, Quinta do Rosmaninho. 
6290-241 Paços da Serra - Gouveia 

Tel: 238 494 818
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Ricardo Vila Verde

"Caves da Cerveja" - Porto

Ola pessoal, 

Este fim-de-semana vi no Porto canal uma reportagem sobre a cervejaria caves da cerveja em Gaia. Fiquei Bastante impressionado com a diversidade de cerveja que lá há, e penso que a especialidade é a francesinha. 

Entretanto gostava de saber se alguém já visitou esta casa e a opinião. 

Um abraço

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Cristiano

"Os Telhadinhos" - Ponde de Lima - Viana do Castelo





Os Telhadinhos ficam na zona histórica de Ponte de Lima e ainda não lá poisei mas diz-me um amigo que se comem bons petiscos. Petiscos esse cuja ementa é no minimo sui generis e quase para maiores de 12 anos de tal forma que não podia deixar de a apresentar. 

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JC

"Restaurante Paradise O Augusto" - Castelo do Neiva - Viana do Castelo

Caros colegas, 

Informo os colegas que costumam frequentar este restaurante, que o mesmo se encontra encerrado em castelo do Neiva, e para que não lhes aconteça como a mim . . . que bati com o nariz na porta.Penso que o Pedra alta de Vila do Conde continua em funcionamento. 

Mas como conhecia o Paradise a escassos metros, tambem um exelente restaurante, com umas ameijoas maravilhosas e com um arroz de marisco divinal, a viagem não foi em vão. 

Aqui deixo o contacto, pois é um exelente restaurante que aconselho e que estranhamente não aparece nos roteiros gastronómicos. 

Restaurante Paradise O Augusto 
Viana do Castelo - Castelo do Neiva 
Capela-Cast Neiva 
4935-566 CASTELO DO NEIVA 

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Cristiano

"Abadia" - Porto

O comilão come sempre três vezes... 3 foi o numero de vezes que fui ao Abadia, restaurante já recomendado no site da Irmandade. Por "culpa" de uma peça de Teatro no Rivoli pude num almoço entre amigos e dois jantares com a minha esposa saborear umas boas Tripas à moda do Porto, Açorda de Pescada com Gambas, Pataniscas de Bacalhau e Lulas Grelhadas. Apesar de não ter sido surpreendido por grandes manjares todas as refeições foram agradaveis e bem servidas. Os funcionários mostraram-se bem atentos acompanhando sem aborrecer o decorrer das refeições. Tendo em conta esta experiência classifico o Abadia como um restaurante a frequentar no dia a dia onde a lista apresenta muitas escolhas entre elas um bife servido à mesa sobre brasas de carvão (que tenho de ir experimentar).
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JC

"Marisqueira Ponte Nova " - Vizela - Braga

Caros colegas, 
Mais um Domingo, mais uns kilitos. 
Este Domingo a minha escolha recaiu sobre um restaurante que à muito tempo esta para visitar. 
Marisqueira Ponte nova, é um exelente poiso no qual por um preço fixo de 30 Euros por pessoa se come uma infindável variedade de entradas, desde o camarão cozido, mexilhão, polvo, salada de atum, mini salsichas, feijoada de marisco, costelinhas . . . . e muitas outras que não me recordo, e com a particularidade de cada vez que um prato ficava vazio era logo substituido por outro quentinho. Quanto ao prato principal a nossa opção recaiu pelo arroz de tamboril e bacalhau no forno, ambos os pratos muito bem confecionados, a acompanhar bebemos um vinho da casa tambem muito bom. 
Nas sobremesas além do abacaxi grelhado, tivemos na nossa mesa 4 bolos interiros à nossa disposição. Café e uma garrafa de LOGAN 12 anos a acompanhar. 
No fim o preço fixo de 30 euros. Bem empregues 

Um apreço à simpatia de todos os funcionarios, e em especial do patrão que sempre nos perguntava se estava a correr bem ou a faltar algo. 

Voltarei de certeza. 

Vizela - Vizela (Santo Adrião) 
408 
4815 CALDAS DE VIZELA 
Tel: 253 585597

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Cristiano

"Gabriela" - Sendim - Bragança

Gabriela dá nome ao restarante e à residencial que ficam na freguesia de Sendim, e que, pelo menos o 1º é poiso obrigatório. Quanto à residencial...até poderá dar jeito para "desmoer e destilar". Ali comemos uma boa alheira assada na brasa e uma brutal posta à mirandesa, servida em quantidade à moda antiga. A simpatia varia. A Anfitriã tem um feitio variável. Mas pelo menos é constante a preocupação em servir bem.O vinho da casa é razoável. POSTA RECOMENDADA
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Ricardo Vila Verde

"Mesa Farta do Marabuto"

Há uns tempos atrás falou-se sobre a Mesa Farta de Marabuto, com opiniões divergentes, sendo a minha muito positiva. 

Aproveito para dar as boas vindas ao novo membro da Irmandade, José Tavares, antigo proprietário do restaurante. Constato que continua em "forma" a dar sugestões de poisos, tal como acontecia há uns anos no Netmenu. 

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Adriano Pinheiro

"Flor do Ave" - Trofa - Braga

Para quem aprecia leitão, a Flor do Ave na Trofa, mantém-se como uma referência da zona norte.Já não ía lá alguns anos e decidi comprar meio leitão para levar.Posso dizer que a qualidade mantém-se estupenda. Quando cheguei, fui escolher o animal juntos aos fornos a lenha onde é assado. Hoje em dia encontrar leitão assado em fogão de lenha já não é assim tão normal mesmo na Bairrada. O leitão estava óptimo. A pele estaladiça e a carne super saborosa. A acompanhar umas óptimas batatas fritas às rodelas feitas na hora. 
Contacto: 
Rua 16 de Maio 
Bairros - Trofa 
tlf - 252411064

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Vitor Vilaverde

Poiso em Vila Real ?

Manos! Preciso de uma sugestão. No sábado à tarde irei na companhia do mano pa e talvez do mano ec a vila real (visitar uma ninhada de 11 cachorros filhos do meu "mais novo" macho) e gostava de jantar por aquelas bandas. que me sugerem??? 

obrigada 

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Rita

"Taberna Afonso" - Poiares - Ponte de Lima - Viana do Castelo - RIP


Foi no passado sábado que, em plena tarde, que fomos a este poiso, que desde já recomendo a sua "RIPAÇÂO" - ou "RIPAMENTO". Fica em Poiares Ponte de Lima, e quem lá vai, vai pela especialidade que é o Bacalhau assado na Brasa, e pelo néctar ali da zona. 

Pouco passava das 18h00 quando lá chegámos. Mas o relógio estomacal, já apontava para hora de jantar. 

Lá fomos nós em direcção a Barcelos, onde tomamos a estrada Barcelos- Ponte de Lima, para seguirmos em direcção a Poiares, que é a 1ª freguesia de Ponte de Lima, vindo nesta direcção. 


Não foi muito fácil dar com este poiso - que foi uma recomendação do Tó, um mano num futuro muito breve - mas lá o encontramos. 

A "taberna Afonso", tem duas entradas: uma é mesmo a típica taberna, com lugar para meia dúzia de apreciadores do néctar dali da Zona - Ponte de Lima. A outra, um pouco mais à frente, dá-nos acesso à sala do restaurante. 

Como entramos, pela 1ª porta que nos apareceu, fomos dar à taberna, onde estavam 2 ou 3 comensais, ou melhor, bebensais, que nos puseram logo "em casa". Ali temos espaço para meia dúzia de pessoas, onde se pode apreciar o bom tinto que ali ser serve e quiçá uma broa e umas azeitonas. Mas não foi aqui que aterrámos. Rapidamente fomos encaminhados para a sala de jantar. 

Bom, é uma sala de média dimensão, com capacidade para umas 40 pessoas, de estilo rústico, com mesas compridas acompanhadas por bancos de madeira corridos. A amesendação é a adequada ao espaço e à gastronomia que ali é proposta. Esta não é muito variada: quem ali vai é para apreciar uma boa posta de bacalhau assado na brasa (de lenha) e um bom tinto ali da zona. 

Quando lá chegámos, tinha acabado de "arrancar" o braseiro, que fica mesmo ali à vista de toda a gente. É um braseiro pouco comum, que se vê mesmo ter sido feito especialmente para lá. É quase como um forno de padeiro, mas aberto. É tipo "gruta". Tem duas calhas para suportar a grelha, ora mais distante da lenha, quando esta está mais furiosa, ora mais próxima, quando ja só temos umas brasas mais calmas. O material que vai para cima da grelha, é de 1ª. São umas graúdas postas de bacalhau, bem untuoso, a maioria delas do lombo. A assadura é bastante lenta, para que o animal fique bem assado mas sem ficar seco. 

Enquanto a assadura prossegue, vamo-nos entretendo, com uma excelente broa, à base de milho e umas suculentas azeitonas. E com isto, já la foi uma caneca de tinto. Este, é tipicamente ali da zona, de aroma frutado e bastante suave na boca, com uma acidez muito equilibrada. 

Finda a 1ª caneca, vem o bacalhau. Numa travessa a condizer com a restante louça, vêm duas valentes postas, bem grossas, rodeadas por batata cozida com casca, cebola cortada, tudo bem regado de azeite.. 

O bacalhau é do melhor que se come por aí. Era bem curado, untuoso, teve uma demolha aceitável. Para o meu gosto, podia ter sido demolhado um pouco mais. A parte mais grossa, estav um pouco "acesa" mas nada de mais. As batatas eram boas, mas acho que não estavam ao nível do bacalhau. 

Para ajudar a empurrar a 2ª caneca, veio a sobremesa. Queijo flamengo com marmelada e ainda maçâ fatiada. Um conjunto bastante interessante e uma muito boa ligação com o verde tinto. Para finalizar apenas cafés, e claro a conta. Cerca de € 17 eur cada um que pagámos. 

Penso que um preço muito justo para o que ali se come e ali se bebe. Bacalhau de 1ª com um verde tinto de 1ª. O que é pouco comum. Tal como já referi aqui neste fórum, é cada vez mais difícil encontrar uma bom verde tinto, purinho e de qualidade, pois a maior parte do que andam aí são todos "faz de conta".
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Ricardo Vila Verde

"Restaurante Caseiro" - Belém - Lisboa

O Caseiro fica em Belém, quase em frente à famosíssima Casa dos Pastéis de Belém (a “fabricar” desde 1837). 
Trata-se de um restaurante muito pequenino, decorado com objectos ligados ao campo e casas de lavoura, muito acolhedor. 
A comida é excelente, do tipo “caseiro”, de facto. 
Não se encontram com facilidade, na região de Lisboa, restaurantes com estas características. 
Já lá comi Joaquinzinhos com Açorda de coentros (espectacular a açorda), muito boa Carne de Porco à Alentejana e Língua de Vitela (tenra, bem feita). 
Doces de colher “caseiros”, excelentes. 
Boa lista de vinhos, com preços algo acima da média. 
O atendimento é muito atento e muito simpático. 
Estacionamento muito difícil. 
É um daqueles restaurantes no qual nos sentimos tão bem que temos pena de abandonar no final da refeição (até pelo desgaste que tivemos para arranjar lugar para o carro, ah, ah!), mas, porque gostamos muito, há sempre a possibilidade de voltar, não é? 
O preço total da refeição dificilmente fica abaixo dos 25 euros/pessoa mas, como dizia, não é fácil encontrar em Lisboa restaurantes assim. 
Restaurante Caseiro 
R. Belém, 35 – Lisboa 
Tels.: 21 36 23 107 e 21 36 38 803 

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... perdoa-se o mal que possa fazer, pelo bem que sabe...

José A. Tavares

"Restaurante Santa Quitéria" - Felgueiras - Braga

Restaurante bastante acolhedor, situado mesmo no alto de Santa Quitéria, ao lado da igreja. 

Casa que pauta pela simpatia, e local de bem comer. C

Começando desde logo por umas boas entradas, desde presunto a grão c/ bacalhau, ou um misto de polvo, camarão, e mexilhão. Seguiu-se o prato principal, no qual a nossa opção recaiu pelo Bacalhau com broa acompanhado c/ batata a murro, muito bem confecionado (um pequeno reparo, bacalhau de qualidade, mas na minha opinião um pouco demolhado demais ).

Nas sobremesas . . . não sabendo o que escolher, deixamos à responsabilidade do funcionario, que nos trouxe três pequenas fatias diferentes, e qual delas a melhor. Em relação ao vinho, optei por um verde branco da casa, muito bom. Seguiu-se um café e o digestivo (oferta da casa). 

Gostei bastante e ficou a promessa de voltar . . . . . à procura da famosa picanha, servida ao jantar.

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Cristiano

domingo, 26 de abril de 2009

"Pedro dos Leitões - Mealhada

Caros colegas, no passado dia 26 de março fui almoçar a este restaurante, indicado por um amigo, a fim de esperimentar uma iguaria muito gabada por ele, que é a cabidela de leitão. 
Era algo que nunca tinha experimentado e tenho a dizer que é uma verdadeira maravilha, a acompanhar um bom leitão assado. . . . e depois segui viagem até Rio Maior, onde me juntei a uns amigos que me levaram . . . . . .para maus caminhos ( às tasquinhas de Rio Maior) e o resto . . . . . .não me lembro

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Cristiano

Restaurante "Romando" - Arvore - Vila do Conde

O restaurante Romando – visitado em 18 de Fevereiro de 2007 – fica situado a poucos metros da E. N. 13, antes da Azurara, ao ir do Porto em direcção a Vila do Conde. 
Instalações muito boas, objecto de remodelação recente, compostas por várias salas distribuídas por mais que um piso. Sala principal muito agradável, no piso da entrada, com acesso por rampa. Por toda a sala estão expostos vários dos vinhos – alguns nas respectivas caixas – que fazem parte da excelente garrafeira da casa. A separar a sala da cozinha, existe um balcão onde se encontram pendurados presuntos (com muito bom aspecto, fazendo lembrar os que existem nas “taperias de nuestros hermanos”) destinados a serem servidos como entrada, logo que nos sentamos. 
Grande variedade de peixes e mariscos servidos, nomeadamente, em parrilhadas. Nas carnes destacam-se Cabrito Assado no forno, Arroz de Pato, Cozido à Portuguesa, Costeleta de Vitela e, o que foi a nossa opção, Espetada de Novilho em Pau-de-Loureiro. 
A espetada estava boa (denotando o paladar conferido pelo loureiro), apesar de alguns nacos estarem passados em excesso retirando suculência e sabor à carne que era de muito boa qualidade e bem temperada. Faziam parte do acompanhamento, grelos cozidos e, quanto a mim dispensável, ananás grelhado. 
Carrinho de sobremesas, onde não faltavam Bolo de chocolate, Tarte de Amêndoa, vários doces de colher, Salada de fruta natural, etc., … 
A opção do vinho foi, uma vez mais, o tinto Fundação Eugénio de Almeida que estava óptimo. 
Serviço muito atento. Parque privativo, nas imediações. 
Enfim, um restaurante onde, além de sermos bem tratados, nos sentimos bem. 
Restaurante Romando 
R. Fonte – Areia – Árvore – Vila do Conde 
Tels.: 252641075 e 252643219
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José A.Tavares

Marisqueira “Tonico” – Praia das Paredes (S. Pedro de Moel)

Este restaurante fica, na minha opinião, numa das zonas mais bonitas de Portugal. Visitei-o na última semana do ano passado. 
Ao que parece, começou por ser uma tasca. Actualmente as instalações são modernas e bastante confortáveis, após obras de remodelação profunda; é considerada uma das melhores marisqueiras do Oeste. 
Tem a fama de servir das melhores sapateiras da zona. E é verdade. Pude comPROVÁ-LO, eu próprio: fresquíssimas, suculentas (cozidas no ponto) e recheio bem preparado, a saber ao que deve saber. Marisco, naturalmente. Para acompanhar, torradas bem feitas, quentinhas, sempre a sair. 
Outra das especialidades que tive oportunidade de provar foi a Açorda de Gambas: muito bem cozinhada, gambas de tamanho e qualidade certos, e com um toque de coentros, que me agrada particularmente. 
Foi-me possível verificar (em mesa ao lado) que o Arroz de Marisco (outra das especialidades) tinha muito bom aspecto e era bem sortido, mas, infelizmente, não provei, pois não restava apetite para tal. 
Da ementa constam, também, lagostas, lavagantes, camarão tigre, Feijoada de Camarão, Massa de Robalo e, para quem prefere carne, Bife com Molho de Café e Bife com Molho de Marisco. 
Os vinhos da casa, da Herdade do Esporão, fazem parte de uma lista muito razoável, com predomínio dos Brancos, como é natural. Claro que também não falta a cerveja de pressão, bem tirada. 
Serviço muito atento, simpático e eficaz. 
Quanto ao preço da refeição (uma agradável surpresa), rondou 15 euros por pessoa, com vinho da casa. 
Enfim, uma marisqueira e peras! A lamentar apenas o facto de, apesar da proximidade, não se avistar o mar… 
Fica na Av. N.ª Sr.ª da Vitória, 16, Praia das Paredes – Paredes da Vitória (poucos km’s a sul de S. Pedro de Moel). Tel.: 244 58 94 60. Encerra à segunda-feira. 

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José A.Tavares


"Bombordo" - Vila do Conde

Fica ali na marginal de Vila do Conde, entre as piscinas e a antiga seca do bacalhau. Restaurante térreo, com umas excelentes vistas para o rio. Tem optimas entradas, desde mexilhões com cebola e pimento vermelho; ovas de peixe; azeitonas optimas, presunto, etc. A ementa é muito forte em peixes (nunca experimentei os pratos de carne) e o meu prato de eleição é a cataplana de peixes. A lista de vinho é muito vasta. De realaçar a presença de um vinho dificil de encontrar, quer nos restaurantes ou hipermercados, que é o Porca de Murça Reserva Branco, que nao minha opinião é um excelente vinho para acompanhar a maior parte dos pratos que ali são propostos. É um excelente restaurante para ir almoçar, preferencialmente durante a semana, e usufrui do ambiente calmo e sereno que nos oferece.
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Ricardo Vila Verde

"Camelo" - Santa Marta de Portuzelo - Viana do Castelo

sábado passado fui jantar a santa marta de portuzelo, ao camelo. 

como entradas, azeitonas, um pouco secas mas saborosas, mini rissóis de queijo e pequenos cubos de fiambre (ao início achei estranho mas são bastante bons), mexilhões (super frescos) com pimentos vermelhos e verdes em cubos e, divinais, costelinhas cozidas, maravilha das maravilhas. 

o jantar propriamente dito foi, claro está, arroz de sarrabulho com rojões. o arroz estava óptimo, como sempre me habituei lá, cozido no ponto e com aqueles pedacinhos de carne que fazem delícias na boca. os rojões, ainda que muito saborosos, estavam desta vez (pela primeira vez, para mim) um pouco secos. costumo sentir um pouco mais da gordura natural da carne, o que não aconteceu desta vez. o resto do acompanhamento (sangue, enchidos, batata e maçã) estavam óptimos também. 

sobremesas, para mim um arroz doce que, apesar de bom, não era um must, uma baba de camelo dentro da generalidade e umas rabanadas à daniela que se mostraram uma boa surpresa, quer em apresentação quer em sabor (da próxima vou pedir umas só para mim, mas é preciso alguma sorte, pois nem sempre as há!). 

água e vinho verde da casa (da lixa, cooperativa de felgueiras), bebido na tradicional malga de barro (de outra forma nem fazia sentido). 

dois pormenores: jantámos na sala de não fumadores, onde de facto não há qualquer vestígio de fumo ou cheiros que não os da comida (ao contrário de alguns locais onde a «sala» de não fumadores é apenas uma parte das mesas junto às restantes, não havendo uma real separação); durante o jantar apareceu um grupo de jovens locais a cantar as janeiras, cuja presença foi bastante apreciada por todos os presentes, quer pela boa qualidade que apresentavam, quer sobretudo pela forma educada e discreta com que se passearam pelo restaurante, tendo inclusivamente tido tempo para questionar quem festejava aniversário e cantado a respectiva cantiga de parabéns. 

no final, 16€ a cada pessoa, um preço que me parece bastante aceitável, tendo em conta quer a qualidade geral quer a quantidade, não esquecendo o ambiente agradável. 

não foi uma descoberta (vamos lá periodicamente) mas continua a não ser uma desilusão e consegue sempre surpreender. 


Restaurante Camelo 
Rua de Santa Marta, 119 
Estrada Nacional 202 
Santa Marta de Portuzelo 
Distrito: Viana do Castelo 
Telefone:258 839 090

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Pedro Antunes

"Museu dos Presuntos" - Vila Real

Visitei na passada quinta feira este poiso em Vila Real, juntamente com a familia. Sala ampla, muito simples sem pretensões. Serviço simpático mas pouco eficiente. Como entradas, presunto fatiado, fininho, azeitonas bem temperadas, um pão era muito bom , queijo e uma alheira muito boa. Nos pratos principais, lombinhis de porco preto, macios e saborosos, acompanhados por batata frita às rodelas, muito boas e salada. Posta barrosã, muito saborosa, acompanhada da mesma batata frita e legumes estufados. E a especialidade da casa, bifinhos de presunto, que, mau grado terem um aspecto "duvidoso" são muito, muito bons, acompanhados com arroz de feijão, bem confeccionado. Acompanhei a refeição com um vinho verde tinto chamado "Bom Vinho", que mais não é que um verde elaborado a partir de uvas de cultura biológica e em quantidade muito limitada - do lote que eu bebi foram só engarrafadas 2000 garrafas, da zona de Amarante e que se revelou uma agradabilissima surpresa. Não foram pedidas sobremesas e no final uma conta para 5 pessoas de pouco mais que 80 euros. 

Avenida Cidade de Ourens, 43 
Vila Real 
Telefone:259326017

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Artur Nogueira

"Restaurante Santiago" - Pessegueiro do Vouga - Sever do Vouga

Decorreu mais uma edição da “Rota da Lampreia e da Vitela” de Sever do Vouga. Gracejam os organizadores: “D. Lampeira” e “D. Vitesse”. 
Tive oportunidade de visitar, no Domingo passado, último dia do evento, o Restaurante Santiago – fica em Poço de Santiago, Pessegueiro do Vouga -, um dos seis participantes. 
Exteriormente, o aspecto do edifício não deixa pressagiar a grande qualidade efectiva do estabelecimento. 
Lampreia à Bordalesa, muito bem confeccionada, sem exageros no tempero, com molho espesso, o habitual arroz solto, seco, e pão torrado, tudo com fartura. Meia lampreia (para 2 pessoas), 35 euros, inteira, 60 euros. Vitela, em naco, bem temperada também, assada no ponto, com arroz de forno. A dose para 2 pessoas, 20 euros. Tendo em conta a qualidade e a quantidade, não é caro, garanto. Aletria e leite-creme torrado, muito bons, fazendo lembrar os que se comem nas nossas casas. 
Serviço simpático, esforçado e, apesar de pouco profissional, eficaz. Verifica-se que existe uma grande vontade de agradar e um enorme respeito pelo cliente (raro, hoje em dia). 
A vista para o rio e para a ponte do caminho-de-ferro da linha do Vouga é magnífica, diria romântica. 
A rota, este ano, acabou, mas a lampreia (e a vitela) continua a ser servida ao longo das próximas semanas. 
Para que não lhes aconteça o que me sucedeu – esperar pela mesa para 4 pessoas mais de uma hora (o que até é bom sinal) – aqui fica o número de tel.: 234 55 11 25. 
Eis um restaurante onde apetece voltar: pela comida, pela simpatia e pela vista. Façam uma visita e transmitam a vossa opinião aqui no fórum. 

Ah, não se desculpem por não gostarem de lampreia, pois têm a “D. Vitesse”…

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José A. Tavares

"Valhéculas" - Valhelhas - Guarda

Na pacata povoação de Valhelhas, mesmo no largo do pelourinho e da junta de freguesia, acolhe-nos este “Valléculas”, local para mergulhar nas memórias ancestrais da localidade, enquanto nos deliciamos com a gastronomia possante que por ali se serve. Casa pequena, toda em pedra com muita madeira por companhia, o ambiente interior transmite-nos desde logo o bom gosto de quem ali desenvolve o seu trabalho com extremo cuidado. Amplo balcão em frente, que antecede a cozinha, em cima do qual se dispõem peças decorativas e alguns dos atavios da amesendação cuidada e muito agradável que nos vai fazer companhia ao longo do repasto. O serviço é muito personalizado, duma simpatia contagiante, que nos faz sentir muito bem e nos prepara desde logo para a óptima comida que ali nos servem. 
Do melhor que ha para aquelas bandas. 

Praça Dr. José de Castro - Serra da Estrela 
Valhelhas 
Distrito: Guarda 
Telefone:275 487 123 
Horário: 12:30 às 15:00 19:30 às 23:00 

Dia de fecho: 2ª feira

Helder Costa

"Torre" - Calendario- VN.Famalicão - Braga

Recentemente tive a oportunidade de experimentar um novo poiso. Restaurante o Torres em Calendário - V. N. Famalicão. Referenciado por uns amigos, lá fui eu experimentar. 
Enquanto esperávamos pelo prato principal, provámos uma óptima alheira e umas ameijoas à bolhão pato deliciosas. Na lista vários pratos apelativos, como o arroz de lebre, a perdiz estufada ou a lampreia(só por encomenda). Decido optar pela perdiz estufada. Muito saborosa! Envolvida num molho cremoroso excelente acompanhada com um óptimo arroz inserido numa cama de pimento assado. 
Fiquei cliente, e pretendo ir lá experimentar outros pratos. 
Tlf:252316948 - Calendário 

Saudações Gastronómicas 

Vitor Vila Verde

"Bocados" - Carreiros/Arca - Ponte de lima - Viana do Castelo - RIP

Grande surpresa este Bocados. Casa muito bem recuperada, sala pequena mas muito bem decorada, agradavel e acolhedora, com a simpatia do proprietário, sr. José António, coadjuvado pela sua mulher, D.Palmira na cozinha, tudo aqui é inovador e surpreendente, se atendermos ao sitio onde está. Porque se chama Bocados ? Porque pura e simplesmente, não existe ementa para se escolher, sendo que aquilo que vem para a mesa, é composto de " bocados " de coisas boas, que nos veem sendo trazidas,tipo menu de degustação, sendo que a unica coisa que podemos escolher são as bebidas. E como os "bocados" nunca são repetidos de dia para dia, deixamos aqui o nosso testemunho sobre os "bocados" que saboreámos neste nossa primeira - mas não ultima - visita a este Poiso de respeito: queijo brie e ilhas, em compota de tomate cherie; salmão fumado em salada de batata com alcaparras; mexilhões em vinagre de vinho tinto; salada de porco bísaro fumado, com espargos selvagens; pimentos recheados com porco bísaro; lasanha verde, com fumados de carne; carapaus de escabeche; estufado de caça ( javali e veado ) em espumante de vinho verde tinto; vitela estufada, recheada com carne de porco, com redução de vinho moscatel e vinagre balsãmico; pudim de côco e bolo de queijo. A acompanhar esta panóplia de sabores deliciosos, um verde tinto da casa, sem corantes nem conservantes de muito bom tom. Café de saco. Na época e por encomenda: caça, lampreia, savel, e o tradicional sarrabulho. Necessário e aconselhavel reservar

Ficámos clientes sem dúvida e é Poiso que merece entrada directa para RIP.

Restaurante Bocados - tel: 258-942501

Junho de 2006

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Artur Nogueira


"O Pombeiro" - Porto

Fica na Rua Capitão Pombeiro no Porto. É um poiso seguríssimo para comer umas boas tripas à moda do Porto, assim como outros pratos tradicionais Portugueses, mas com um cunho muito Portuense. É um espaço muito castiço, com uma decoração repleta de bengalas alusivas à Terra da D. Maria de Fátima - mulher do Sr. Manuel Pereira, o Anfitrião - Mesão Frio (penso que freguesia de Gestaçô). A ementa é muito completa, muito abrangentem, quer nas entradas, peixes ou carnes. Nas entradas, podemos encontrar Salpicão, Presunto, chouriço assado com azeitonas, o polvo com molho de vinagrete, pezinhos de porco de coentrada, entre outras. São todas optimas e de matéria-prima da que sabe ao que é. Nos peixes, encontramos várias modalidades de bacalhau, espiritual, à espanhola, à Pombeiro, à Lavrador, etc. São tantos que nem sei quais é que já comi. Mas o que é certo é que eram muito bons. Nos peixes, ainda podemos encontrar umas fresquíssimas petingas fritas acompanhadas com arroz de feijão e grelos. este último é sempre espectacular. Nas carnes, as tripas são de meter respeito. Tanto é que já ganharam vários prémios de gastronomia. O entrecosto de porco assado no forno à padeiro é também muito bom. Quanto ao porco, por vezes temos a opção de ser preto. Este também não deixa margem para dúvidas. De vez em quando a sugestão do dia passa também por uma boa vitela Maronesa (que não é muito comum encontrar nos restaurantes). Esta pode ser em posta assada no forno, ou costeleta assada na grelha. Nas sobremesas, venha sem hesitação a barriguinha de freira (é que eu sou muito religioso), o leite creme, a baba de camelo, o toucinho doi céu, etc. Bem, a lista é mesmo vasta, não dá para recodar de tudo. Uma coisa é certa, ha duas coisas constantes neste poiso: a qualidade e a surpresa. Há sempre pratos novos que nos são apresentados. A NAO PERDER. Rua do Capitão Pombeiro, nº 218(ao Vale formoso).Tel: 225097446 

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Ricardo Vila Verde

"Patio do Burgo" - Azinhaga- Santarém

Ali prós lados da Golegã, a meia-dúzia de kms fica a localidade de Azinhaga, terra de "gente Nobel" de nome Saramago. 

Após um passeio pedestre na reserva do Paúl do Boquilobo (que recomendo para quem goste de um convívio directo com o que a natureza tem de melhor para nos oferecer), ali me desloquei para um repasto que me tinham afiançado que seria de qualidade. 

O Pátio do Burgo é assim um poiso que nasceu da recuperação de um palheiro existente numa pequena quinta pertença do Sr. Fernando Pombo. 
Aproveitando os dotes de culinária da esposa, bem como a sua ocupação profissional (decoradora de interiores), os dois criaram e gerem, apenas com recurso a mão-de-obra familiar, um local com um ambiente rústico, aconchegante e onde se come muito bem (embora a ementa não seja muito variada). 

Com meia-dúzia de mesas e uma oferta vinícola da região (onde os produtores de Almeirim estão na primeira linha) o local é de uma rusticidade muito bem conseguida, onde o cavalo e o touro de lide "dão cartas", fazendo-nos sentir em pleno Ribatejo. 

Em termos de comidinha eu pessoalmente fui para um patinho no forno, com arrozinho de miúdos do mesmo. 
Desfazia-se na boca, de tão bom que estava. 

Uns queijinhos e umas azeitonas ao alho de entrada, e uma mouse caseira com lascas de amêndoa a rematar. 

No final, uma excelente meia-hora de amena cavaqueira com o Sr. Fernando Pombo que nos contou como surgiu aquela ideia enquadrada numa intenção de cativar turismo para a pacata Azinhaga. 

Se passarem por lá perto, vão lá que vale a pena. 


Ah, só funciona aos fins de semana, pois primeiro está o trabalho e só depois os hobby's... 



PÁTIO DO BRUGO 
Rua da Misericórdia, 18 
2150-021 Azinhaga 

tel: 249.957216 
tlm: 966 345 335 
e-mail: fernandopombo@clix.pt 
http:www.distritosdeportugal.com
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Saudações Sadinas 

ff

"Cozinha do Manel" - Porto

Na passada segunda-feira, fiz nova visita a este poiso. Desta vez, fui para o Buffet, que não sabia também existir ao jantar. Por € 6,5 (se não me falha a memória), pode-se experimentar uma série de pratos e de entradas. A sobremesa é cobrada à parte: € 1,5 por sobremesa, ou € 4,5 o buffet de sobremesas. Eu cá optei por este último....vá-se lá saber porquê.. 

Das entradas frias, nem me lembro bem o que comi...mas não achei nada de especial, não obstante a variedade disponível. Lembro que havia redenho, e até estava saboroso. 

Quanto aos quentes: experimentei, o "osso buco", a costela mendinha e os rojões. Os três agradaram-me bastante, mas fiquei mais inclinado para os rojões. Este eram daqueles à apanhar a parte da barriga do dito, o que lhes confere uma consistência e paladar mais ao meu género...com uma boa dose de gordurinha. A costela mendinha também estava boa, tenra, também com a gordurinha q.b. e bem assada, sem estar seca. Quanto ao osso buco, estava bom, mas os temperos confundiram-me um pouco. Ainda acompanhei este material todo com um arroz seco, muito bem esgalhado. 

Os 3 pratos estavam bons, saborosos e bem confeccionados. No entanto, penso que perdem um pouco de qualidade pelo facto de serem servidos em regime de buffet. 

Nas sobremesas, nao me lembro bem dos nomes. No entanto, uma delas, era parecida com os "mexidos" do Natal, e estava optima, com a potência à minha medida. A outra era aletria, que também estava fora de série. E a última, devia ser à moda da casa, só provei um pouco, mas já não me lembro muito bem como era. 

Quanto aos vinhos, optei por um Piriquita. Quanto à lista de vinho, achei muito pobre. 

Em geral, um serviço buffet interessante. De qualquer forma, neste poiso, perfiro bem mais o serviço à lista.
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Ricardo Vila Verde

"Adega Monhé" - Santa Maria da Feira

Em Santa Maria da Feira, vamos encontrar este Poiso aprazivel, com duas salas muito bem decoradas e a nosso ver, agradaveis e com boa amesendação.Luz a condizer, tudo a fazer antever uma refeição de qualidade, não fosse o proprietário, o chef Luis Sottomayor, cozinheiro de boa tempera. No entanto confesso que as expectativas com que iamos, ficaram um pouco defraudadas, pois que nem tudo estava ao nivel da fama do conceituado "chef". Entradas sem deslumbrar - apesar de uns sonhos de bacalhau, realmente um sonho - e uma ementa com algum interesse e com escolha variada. No entanto o empregado de serviço à nossa mesa, estava completamente "fora do baralho" - tivemos mesmo azar, pois outro havia, muito cordial e solicito . Numa das escolhas que fizemos, perguntámos ao dito empregado coisas banais sobre determinado prato, ao qual o homem não soube responder, atrapalhando-se mesmo e metendo os pés entre as mãos.Inaceitavel. Comeram-se uma Açorda de Espargos com Milharas, muito boa e um Polvo à Monhé, a meu ver muito rijo. Boa carta de vinhos e ambiente como já disse, muito agradavel. Teem também serviço de "buffet".

Rua Doutor Elísio Castro 55 - St Mª Feira telefone:: 256-375412 - Preço médio - Maio de 2005

Artur Nogueira

"Cozinha Regional Santiago" - Guimaraes

Localizado no centro de Guimarães é um Restaurante com 2 salas das quais conheço apenas a da entrada que é estreita, dispondo de alguma luz natural, com duas fileiras de mesas encostadas à parede mas apesar de tudo agradavel Fui parar a este poiso na 3ª feira Carnaval porque "estava na hora" e ao olhar para a lista na porta da entrada decidi que tinha de comer um Cozido à Portuguesa. Não dei muita atenção à lista em que constavam alguns pratos de peixe e outros tantos de carne e uma adenda com pratos para o dia. Começamos por entradas de mexilhões, moelas, rissois e bolinhos de bacalhau sem nada a assinalar. O Cozido foi servido em pratos ovais (travessas) onde se apresentaram batatas e couves muito boas e cenoura bem cozinhada, um pouco de frango, carne de vaca tenra, orelheira, tudo isto em boa quantidade mas apenas uma rodela de salpicão e duas de chouriço ambos de qualidade mediana e sem uma boa tira de toucinho. No final tiveram o cuidado de perguntar como estava o cozido ao que eu respondi que faltavam enchidos mas deram mais atenção à recolha da louça do que à resposta. Acompanhei o almoço com um Verde Tinto agradável Quinta de Covas (casta Vinhão) que ao ser deitado no copo formava espuma de bolha fina. Para sobremesa a Isabel comeu Pudim Caseiro e eu uma delicia da casa, doce com massa folhada rijinha no interior com creme de chila, ambos bons. No final a conta foi de 30 euros preço normal (vinho e sobremesas 12,5) mas o cozido deveria estar mais composto, quando entrei não estava a pensar que ia encontar um RIP mas esperava melhor... 

localização: Praça S. Tiago 16/17 4800-445 Guimarães Telef. 253516669 

coord: 41º26'37" N - 8º17'36" W

José Costa / 2007

"Regaleira" - Porto

Na passada quarta-feira, fui comer a "minha 1ª francesinha". Fui à Regaleira deitar abaixo uma das que ainda são em pão "bijou", preparadas pelo Sr. Augusto, sócio desta casa desde os anos 50. 

Comecei por deitar abaixo uma espetada de mexilhão com molho picante, acompanhada por um fino Sagres, e pela boa e amistosa conversa com o Sr. Augusto, partilhando histórias com 40 anos contadas pelo meu pai, quando este era um frequentador assíduo desta casa. 

Os mexilhões estavam saborosíssimos e fresquíssimos. Aquele picante é optimo! 

Quanto à francesinha, optei pela versão mais tradicional, ou seja, em pão bijou. E de facto não me arrependi. Não sei se ainda é feita como antigamente, pois ja passaram mais de 50 anos desde a criação da dita, pelo Sr. Daniel. Apenas sei que o meu pai foi lá há pouco tempo e confirmou, satisfeitíssimo, que a dita estava rigorosamente igual! 

O pão tostadíssimo. O molho muito bom, complexo, não tresandava a cerveja como habitual na maior parte dos locais. As carnes, estas exclusivamente de porco, eram de 1ª. Tudo isto foi acompanhado com batata frita, do batatal, fritas às rodelas, e por meia dúzia de finos. 

Para mim, digo com segurança que é uma prima direita da francesinha da Marisqueira Majara, onde eu vou sempre que quero comer a verdadeira. Ambas são feitas unicamente com carnes de porco, levando lombo de porco assado, em vez do bife, que já foi uma modernice, que a meu ver só estraga a coisa. Pois um bife de vaca no meio de carnes de porco, nao ajuda muito à ligação dos paladares. 

Agora entende-se porquê que a da Majára tem um toque parecido com a da Regaleira..quem começou por fazer a francesinha na Majara, o Zé da Majára, trabalhou em tempos na Regaleira...Portanto é fácil de entender. 


Portanto, agora, quanto for comer francesinha, a escolha vai ser mais difícil. Ambas vão muito de encontro ao meu paladar. 

No caso da francesinha da Regaleira, penso que é mais do tipo, ou se adora ou se detesta...Pois não é lá muito soft, e o paladar tem características um pouco mais peculiares do que a da Majára, esta um pouco mais soft (diga-se que com um pouco de fastio, se deitam duas abaixo sem problemas de maior). Por outras palavras, na Majára come-se uma por semana, e na Regaleira, come-se uma por mês


Ricardo Vilaverde / 2007

"Uiscas" - Santo Tirso - Porto

Não se trata de um restaurante medieval, mas quase. Aqui, ai de quem pedir meia dose do que quer que seja! Só la fui uma vez, mas concerteza vou la voltar. Trata-se de uma sala enorme, com mesas grandes e bancos corridos, e obrigatoriamente somos transportados para o ambiente de aldeia. Para quem quer ir la jantar, o melhor é não almoçar. Não especificar tudo aquilo que comi, mas o rodízio comparado com isto, é para meninos. Aqui, levamos com o pão de trigo ou regueifa, broa e azeitonas que são as primeiras coisas a vir para a mesa, juntamente com o verde tinto que ali é servido. Antes de começarmos a beber, o anfitrião, com muitas marcas medievais, faz a prova do néctar, numa caneca de barro (de meio litro ou mais). Ali quem prova é o anfitrião. E ponto final, ele é que manda. Depois, começam a vir as verdadeiras entradas, rojões, tripas enfarinhadas, costelinhas; salgadinhos, punheta de bacalhau; polvo de vinagrete, presunto, salpicão, chouriça,.morcela, alheira, enfim, nunca mais acaba. Depois disto, vamos então comer qualquer coisinha. Aqui pode vir o bacalhau assado na brasa, cabritinho, um bife de vitela gigante, costeletão-ão-ão de vitela (nao me enganei, é mesmo ão-ão), imponente cozido à Portuguesa; Rojões à minhota, e outros. Destes, proveis, o costeletão, os rojões, e o cozido. Estava tudo optimo. Quanto a sobremesas, não me lembro, e portanto não me posso pronunciar. Também ja não estava com muita vontade para a sobremesa. Alías a sobremesa acabou por ser verde tinto (casta vinhão), um vinho fora do comum.

A NAO PERDER: Fica em Roriz - Santo Tirso. Tel: 252881461

Ricardo Vilaverde / 2006

"Majára" - Matosinhos - Porto

A Majára é, segundo dizem uma das melhores marisqueira de Matosinhos. E de facto é onde eu vou com bastante frequência. Mas desengane-se quem pensa que la vou por causa do marisco. Vou lá, apenas por uma razão: é o meu local de eleição para comer uma francesinha. É a francesinha que mais prazer me dá comer. Isto de francesinhas é uma discussão combinada. Quem nunca ouviu de alguém: " Francesinhas!!!??? Tens de ir comigo ao sítio xpto, ao Fulano das Francesinhas! Lá é que é!!". E por isso, posso estar a correr o risco de passar por mais um destes. Aqui a receita do molho da francesinha foi "sigilosamente" passada pelo Sr. inventor da dita, e a confecção é da responsabilidade de um ex-colaborador da Regaleira, onde foram lançadas as primeiras francesinhas. A francesinha da majara, tem pouca volumetria, com duas finas fatias de pão bem tostado. Lá dentro é aconchegada, uma finas fatias de lombo de porco assado, fiambre, e a salsicha fresca/linguiça. O molho, gostava eu de saber o que leva, mas pelo menos dá para observar uns pequenos pedaços de malagueta esmagada ou de pimento (mas de uma modalidade que não me lembro do nome). Pode servir de colchão a um ovo estrelado e de base de sustentação de um camarão (não estivéssemos nós numa marisqueira). A cerveja (ou aproximação) que acompanha, é daquela a somos obrigados a beber, pois não há outra (made in UNICER). Num local deste era bem merecida, uma boa Erdinger, Bitburger, Grolsch, ou algo do género. Ou por outras palavras, devíamos ter acesso a uma cerveja tão geenuína como a francesinha que ali nos apresentam. A NÂO PERDER. Tem duas entradas.

A lateral fica na Rua do Godinho, nº 343. A outra entrada penso que fica na Rua Roberto Ivens.

Tel: 22 938 2352

Ricardo Vilaverde / 2006

"A Casinha"- Perafita - Porto - RIP

Ora se por fora este Poiso pode enganar,mal se entra ficamos logo com a boa impressão de que estamos perante um Poiso cuidado, com uma sala pequena mas confortavel, amesendação correcta e um ambiente sossegado e muito aconchegado . A simpatia do senhor Vitor e um atendimento atento , marcam nota alta. No que concerne a ementa, - correcta e variada - temos a gastronomia nacional , com entradas simpáticas como bacalhau esfiado, omolete de espargos verdes, muito boa, salada de espargos,tortilha, melão e ananás com presunto, queijos variados entroutros. Bacalhau com natas, de cebolada, à Casinha, na brasa com batata a murro, Bacalhau com migas de broa, muito bom, Arroz de Tamboril, Espetada de Lulas com Gambas, peixe do dia para grelhar, Pato esfiado com laranja, muito bom, Bife Divino (bife de lombo envolto em massa folhada, muito bom ), Magret de Pato, naco de carne de boi, grelhado só com sal grosso. Terça-feira rojões com castanhas. Quarta-feira panadinhos com arroz parolo. Quinta-feira cozido à portuguesa. Sexta-feira arroz de polvo com filetes do mesmo e tripas à moda do Porto. Ao sábado temos costela mendinha assada no forno e domingo a mesma costela mendinha e cabrito no forno. Por encomenda peixe assado no forno, caldeirada, cabritinho de leite assado com arroz de forno e um quiçá exclente pica-no-chão. Nas sobremesas, rabanadas acabadas de fazer , mousse de chocolate e Freixivodka, um gelado em banho de vodka, muito agradavel. Boa lista de vinhos .Preço médio. A qualidade inalterada das várias vezes que lá fomos, é merecedora de um RIP. A visitar.

Travessa da Gandara ( rua sem saida ) 111 - tem parqueamento privado

Freixieiro - Perafita - tel: 229954224

Fecha domingo ao jantar e segunda feira

Abril , Maio e Setembro de 2006

Artur Nogueira/2006

"Restaurante Morais" - Vila Nova de Mil Fontes - Beja


Restaurante MORAIS 

Já é meu ritual sempre que passo férias em V. N. Milfontes poisar no Restaurante Morais logo no primeiro dia. Situado na zona privilegiada da barbacã, junto do forte da Boca do Rio, o Morais é um poiso simples com uma sala para cerca de 50 pessoas e uma esplanada no exterior onde se pode beber uma Imperial e mesmo refeiçoar. A sala é agradável e está decorada com motivos relacionados com o mar. Como o Frango com caril é uma das especialidades da casa é sempre de esperar sentir o aroma da especiaria no ar. O Sr. Morais e o filho não mostram grande simpatia mas da cozinha pode-se contar com boas refeições. Normalmente fico-me pelas lulinhas fritas deliciosas e quando não as há pelos choquinhos fritos com muito alho e uma ou outra vez pelo bom e fresco peixe grelhado da terra acompanhado por um branco Alentejano ou de Setúbal. Nas entradas “enfardo” pão Alentejano e queijinhos de Borba ou Serpa. Boa nota nas sobremesas caseiras quer na mousse de chocolate quer no doce da casa tipo natas do céu de muito boa confecção. O Morais não será um RIP (lugar bem ocupado pela Tasca do Celso a 200 metros) mas não deixa de ser um poiso onde se pode saborear uma boa refeição numa zona agradável junto ao Rio Mira com um custo inferior a 15 euros por pessoa. Recomendo o pôr-do-sol antes do jantar e depois uma caminhada de 1 km até ao farol sempre junto ao rio sentindo uma panóplia de aromas desde as figueiras ao funcho que cresce espontaneamente junto ao rio. 

Localização: R. António J Almeida 7645-220 Vila Nova de Milfontes 
Telefone: 283 996 827 

Coordenadas (ver Google Earth): 37º 43’ 22’’ N - 8º 46’ 57’’ W

José Costa / 2006

"Café restaurante Valadares - Caminha - Viana do Castelo

Relembrando um mail enviado para a irmandade a 16/Agosto/06/AF (antes do Forum). 
No Feriado de 15 Agosto e no Domingo anterior fui à procura de uma praia onde pudesse pescar um pouco enquanto a Isabel apurava o moreno dela (e o meu tb). Mas o meu gosto por conduzir e circular em lugares que não conheço levou-me a tomar banho no rio Coura em Vilar de Mouros, almoçar em Caminha e passear pelo monte ...e o isco para a pesca no mar lá morreu... 
No domingo sem saber onde poisar para almoço fui parar, sem perder tempo em pesquisas, ao Café Valadares em Caminha. Sentei-me à mesa e vi na parede um recorte de jornal que logo fui ler..era do Zé Silva e pensei: "o poiso não deve ser mau!"...como o Valadares é uma casa para petiscar mariscos (casa simples tipo café+restaurante) lá pedi gambas cozidas, Mexilhões com tomate e pimento, Ameijoas à Bulhão Pato e Salada de Buzios, tudo acompanhado por tostas de bijou e uma Muralhas..seguido de bolo de bolacha com creme de café e um priscos (quase...)..no final um passeio pelo leito do Rio Minho ajudou a digestão pois a maré estava vazia a areia quentinha e a agua boa, pelo menos até aos joelhos. 
No feriado de 3ª feira voltei a "ir à pesca", lá foi mais um banho no rio e voltei ao mesmo poiso (por causa das dúvidas). À falta de lapas grelhadas e de Navalhas (Canivetes) amandamos com um sedoso creme de Camarão, Mexilhões à Bulhão Pato e ameijoas com tomate e pimento (pra desenjoar trocamos as receitas) mais tostinhas e um Alvarinho cujo nome não me lembro seguido de uma mouse de ananas e bolo de bolacha clássico. Pagei na primeira vez cerca de 45 euros e na segunda cerca de 38. Este poiso, que recomendo, é uma casa simples com serviço simpático onde o marisco exposto e o que me serviram era de qualidade com doses bem servidas, fica na travessa Cabo Custodio em Caminha, rua paralela à avenida marginal (N13), atrás de uns blocos habitacionais com um parque infantil já na saida de Caminha em direcção a Viana.Telefone:258 921 097. 

cordenadas 41º 52' 22,30'' N ; 8º50'30,7'' W.

José Costa / 2006

"Camelo" - Apúlia - Braga


Hoje fui dar uma das minhas voltinhas de domingo de manhã com a Isabel junto à beira mar. "Fui fondo fui fondo" e acabei por chegar à Apulia na hora da fome e vai daí...O restaurante fica muito bem situado e em especial no primeiro andar podemos apreciar o mar, as gaivotas e "sentir" nos vidros o vento e a chuva deste Outono...O Camelo da Apúlia é um bom local para comer peixe mas como o mar não está para pescarias não arriscamos e pedimos Posta Barrosã servida com batata a murro. A posta estava boa no entanto o interior da carne estava um pouco fria resultado das carnes mal passadas irem para o grelhador quase congeladas. Como entradas mexilhões e moelas tudo muito bom. Para acompanhar bebemos um Douro da Quinta Seara D'ordens colheita seleccionada de 2002 muito bom sendo bom indicio para experimentar o Reserva 2001 (digo já que sou capaz de beber sozinho uma garrafa destas se tiver um bom queijo de ovelha e Pão Alentejano ou Transmontano a acompanhar). Para finalizar comi uma rabanada e a Isabel arroz doce tudo bom sendo que o pão da rabanada podia ser melhor e não ser servida tão fria. No final conversei sobre peixe com um dos funcionários (penso que chefe de sala ou mesmo um dos donos) que me disse que prefere não servir robalo do que servir o mesmo com origem em viveiros e que se eu tivesse pedido robalo tinham o mesmo com boa origem. Na ultima vez que lá comi (2 anos) comi massada de peixe boa mas a milhas de outras que tenho comido no Alentejo ou do que se pode comer no Carrocel na Gala-Figueira da Foz. No final paguei 42 euros já com grojeta 

Rua Conego, 7 - Apúlia 
Telefone:253987600 

41º 29' 14'' N - 8º 46' 50'' W

José Costa / 2006

" A Nossa Pensão " - Paços de Ferreira - Porto

Pois à conta da história do Capão, fui na passada quarta feira almoçar com o mano Dithmer ao A Nossa Pensão em Paços de Ferreira. 

De pensão tem pouco - lembram-se das antigas ou tipicas pensões de Portugal ? - pois esta nada tem a ver com aquilo que se possa imaginar. Sala ampla, decorada com simplicidade mas moderna, boa iluminação natural, esta casa é antes de mais frequentada á hora do almoço pelos empresários e não só de Paços de Ferreira. Empregados devidamente fardados, atentos. Amesendação correcta - se bem que tenho sempre a mania que a mesas estao em cima umas das outras - mas mesmo assim, estava-se bem. Entradas normalissimas - presunto - bom - azeitonas, broa a pão, acompoanhavam-nos na conversa e enquanto esperavamos pelos "principais" a saber - um Bacalhau à Lagareiro e umas Tripas à Moda do Porto. Tive o cuidado de pedir o bacalhau assado no ponto ( até pedi um bocadinho para o mal passado ) mas veio precisamente ao contrário o que em nada ajudou á missa, pois que se o "animal" per si não seria da melhor qualidade, passado demais, perdeu a qualidade e untuosidade toda. Safaram-se as Tripas á Moda do Porto, muito boas, completissimas e de excelente sabor.Lista de vinhos regular, sem grandes novidades nem surpresas. Sobremesas normais, sem história. 

Nota: o proprietario, de novo inquirido pelo Carlos Dithmer sobre o Capão, lá se descoseu e disse que uma refeição de capão por pessoa, tudo incluido ( nao sei o que inclui ) custa entre 37 e 40 euros. 

Ora assim....bora lá pró Capão 2007 no Cozinha da Terra.

Artur Nogueira / 2006

"Café Serra D'Arga" - S.Lourenço da Montaria - Viana do Castelo

É um discreto poiso, disfarçado de café, algures na serra d'arga. É um local, onde se comem pratos tradicionais Portugueses, em que estes são verdadeiramente tradicionais. É que podemos ir a um determinado poiso e pedir um cozido à Portuguesa, e este até pode ser muito bom. Mas, por mais que se contrarie, para ser mesmo topo, a matéria-prima tem de ser topo. E não me parece que um cozido à Portuguesa seja topo, quando é confeccionado com carnes do "aviário". Assim como, não é possível comer um peixe grelhado "topo" quando este é do "Oceanário". Da mesma forma, não é possível comer um sarrabulho topo, com carnes de porco alimentado sabe-se lá com quê! 

Pois aqui no café serra d'Arga, o que se come sabe ao que é. Apenas comi, e que nem o animal, o Cozido à Portuguesa. Nota: 20. Exemplar. Sem falhas. O verdadeiro. O vinho não sei se é bom ou não, porque levei um Home Made. Têm ainda o cabrito assado, e um outro prato, que penso se chamar "galo maricas". Fica em Montaria - Viana do Castelo. Tel: 258731793. Já publiquei no Google Earth Community. Montaria no GPS: 41°47'16.62"N 8°43'53.18"W

Ricardo Vilaverde / 2006

Capão

Como estámos a chegar à altura do ano em que se come o bicho, três poisos de que ouvi falar, mas nos quais nunca comi o animal. 

A Nossa Pensão em Paços de Ferreira, www.anossapensao.com, da qual li o seguinte comentário do José Silva no JN: 

"Mas também por aqui se prepara, por encomenda, um belíssimo capão assado no forno, com recheio. Aliás, esta casa de bem comer já ganhou o concurso do capão assado da região o bichinho bem temperado, assado lentamente, de pele tostadinha e carne tenra. Mais o recheio bem ligado, cremoso, num conjunto delicioso" 

O restaurante Estádio em Freamunde, parece que fica mesmo no estádio de futebol. 

O Lagosteiro na Av.Fernão Magalhães no Porto, que segundo li do Manuel Serrão, quinzenalmente às sextas-feiras há Capão à Moda da Confraria de Freamunde. 

Adriano Pinheiro / 2006

"Quinta da Laranjeira" - Lixa - Braga

Na pequena mas simpática cidade da Lixa(não fosse essa a minha terra),podemos encontrar um POISO que tem dado muito boa conta do "recado" .

Chama-se Quinta da Laranjeira, e é um espaço (apesar de ainda não estar concluido),bastante agradavel. 

É composto por uma sala ampla e bem decorada, por uma adega regional e por um salão para banquetes. É um POISO que começa a dar os seus frutos pois o proprietario(Amigo Jorge) tem fugido a rotina gastronómica que nos e oferecida por estas bandas. 

Começamos por uma variedade grande de entradas todas elas de belo efeito. 

Para pratos quentes temos uma diversidade de pratos dos quais saliento: 
-Arroz de tamboril 
-Arroz marisco 
-variados pratos de bacalhau(assado na brasa com batata a murro, são cristovão,recheado,etc..) 
-Posta mirandesa (diferente da "original"mas tambem muito boa) 
-costelinhas de borrego na brasa 
-porco preto na brasa 
-Aba de vitela na brasa 
Por encomenda temos tambeo o arroz de "pica no chão"(criados na quinta) 
As sobremesas são variadissimas e são servidas a "granel" nas mesas e cada um come daquilo que mais gosta(saliento a pinha de profiteroles). 
Para finalizar,é servido o café com o famoso digestivo da casa - "O XIRIBI" 

QUINTA DA LARANJEIRA 
LUGAR DO CIDRAL 
4615 LIXA 

TELEM:917696011 
966525441 

DIA DE FECHO: TERÇA-FEIRA 
ACEITA CARTÃO

Helder Costa / 2006

"Beberico" - Porto

Todos os meses vou jantar fora com um grupo de maninas a quem chamamos as do PREC(processo rebolucionario em curso) para além de irmos comer aproveitamos e descascamos em tudo, rimo-nos imenso e pintamos a macaca.

estes encontros são terapeuticos já q apesar de todas as contrariedades da vida a gente junta se para desopilar e rir e libertar endorfinas.regra geral gastamos mto poucos euros nestes jantares.ontem foi a vez de irmos ao beberico, mais conhecido por Sô Maia, o homem q alimenta por tuta e meia o pessoal q ,sendo chiquissimo, anda sem cheta. digamos q chegamos mesmo á conclusao q fica mais barato levar a familia ao sõ maia do que comer em casa(contabilizando a chatice de arrumar cozinha e gastos de energia q dai advem).

o serviço é rapido e atencioso tendo uma sala para fumadores e outra sala para nao fumadores, sendo q esta ultima estava quase vazia! espantem se! a ementa tem uns 5 pratos á escolha e oscilam os preços da dose entre 3,10(sim leram bem) e a mais cara a 5 ou 6 euros.as entradas compunham se pao broa e pate de atum mto bem condimentado com oregaos e manteiga. depois como estava um frio de morrer pedi uma sopa de feijao verde . foram pedidas 2 doses de timbale de frango(de realçar a massa ! uma obra prima) eu comi cok au vin e ainda roti de porco.

tudo em bardas doses e mto bem confecionado. chegados as sobremesas vieram para a mesa cheese cake mto bem feito e torta de brigadeiro. tomamos cafes as 4 e regamos tudo com vinho da casa maduro tinto e a mana lena pediu uma cerveja, foi nos dito q só havia abadia. qdo entrei reconheci sentado numa mesa o mano Doc alvaro q penso estava acompanhado do seu filho. olhei mas como sou envergonhada por natureza não fui lá cumprimenta lo. por tudo isto pagamos a quantia de 30 euros. morada nao sei mas é no porto-centro comercial pinhais da foz

Ana Salgado / 2006

"Colmeia" - Galegos - Guarda

Estive hoje pela segunda vez no restaurante colmeia em Galegos , junto à Guarda.

Quer da primeira vez, quer da segunda fiquei muito bem impressionado com a qualidade deste POISO. 

É um restaurante onde podemos encontrar tudo que é necessário para uma boa refeição. 

Bom ambiente,decoração sofisticada,bom serviço de atendimento e o que mais interessa:Boa comida .

Comi um excelente arroz de feijão acompanhado por nacos de vitela de excelente qualidade.É de referir que a apresentação dos pratos é excelente .(E eu que também como tanto com os olhos).

Para além do prato referido existe uma variedade enorme de sugestões ,todas elas de fazer crescer água na boca. 

Um poiso a ter em conta...

Helder Costa / 2006

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Abel" - Gimonde - Bragança

Hoje aproveitei o belo dia que se fez sentir e fui ate ao Nordeste transmontano visitar a bonita e simpatica cidade de bragança. 

Fui almoçar ao Restaurante Abel. 

Comemos posta,cordeiro,costoleta e rodião(aba de vitela grelhada). 

A posta é provavelmente uma das melhores da região, o cordeiro , sempre que lá vou não dispenso pois para mim é o melhor, a costoleta era tambem muito boa e o rodião (primeira vez que comi no abel)é fabuloso. 

Recomendo. 

O Abel 
Gimonde 
Distrito: Bragança 
Telefone:273382555 

Dia de fecho: 5ª feira

"Toucinho" - Almeirim - Santarém


Já comi cerca de 4 vezes neste conhecido restaurante de Almeirim, a ultima das quais nas minhas férias de Julho.

Invariavelmente comi Sopa de Pedra uma das especialidades da casa e da região. Desde a primeira vez que lá fui em que entrei pela cozinha vi e conversei com as senhoras que estavam a cortar as carnes para juntar à pedra até hoje em que a cozinha está mais escondida e as salas se multiplicaram continuo a achar que a sopa de pedra do toucinho é espectacular. O ambiente ribatejano com a presença de cartazes das touradas acompanha o repasto sempre acompanhado por vinho Ribatejano e pão acabado de cozer no forno junto à entrada do poiso.

Destaco ainda a Bodega do Toucinho, tasca espanhola muito bonita, que serve de sala de espera enquanto se aguarda mesa e onde se pode petiscar e beber vinho a copo. Na primeira vez que lá fui (+/- 10 anos) também comi um optimo pombo bravo, prato que ainda hoje consta da lista assim como perdiz e coelho bravo. 

Loclização: Rua de Timor, 20 - Almeirim 
Telefone:243592237 

39º 12' 11'' N - 8º 37' 38'' W

José Costa / 2006

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"O António" - Perafita - Porto - RIP

Um dos excelentes restaurantes da zona da Invicta. Sala ampla, simples mas agradavel. Pena por vezes sentirmo-nos apertados, devido á proximidade das mesas, quando repleto. Para nós, uma referência no que toca aos pratos de Bacalhau, Lulas e Polvo à Lagareiro. Óptimas Pataniscas de Bacalhau com arroz de grelos de perder a conta, um Robalo no Pão que é uma experiência inolvidável e um Polvo Assado no Forno com arroz do mesmo que é dos melhores das redondezas.Outra especialidade é o Cabritinho Assado no Forno. Um "porto" seguro bem dirigido pelo Sr. António. Serviço atento. Preço médio/alto 

Rua do Oscar da Silva, 2402 - Perafita -Leça da Palmeira - telefone: 22-9960741

Fecha ao Domingo e segunda ao almoço

Artur Nogueira / 2004

"Adega do Saloio" - Sintra - Lisboa

Há muitos anos que não ia à Adega do Saloio. Aberta há quase 44 anos, em S.Pedro de Sintra antes de se entrar neste belo local de Portugal, abriu primeiro no nr. 49 da Rua Alvaro Reis 49, em edificio com rés do chão e primeiro andar, abrindo depois novo espaço na mesma rua mas no nr. 32, de salas térreas, mantendo os dois locais abertos, com diferentes decorações, sendo um mais apropriado para grandes grupos - o nr 49. Sempre refeiçoei no nr 32, com decoração castiça, salas amplas e agradaveis. A ementa é...imensa e será dificil não se encontrar algo que agrade ao comensal mais exigente.Desta feita estava para alinhar numa mão de vaca mas...já estava esgotada e ainda tentado por um pernil de porco, resolvi ir para Chocos Fritos, acompanhados de batata a murro, muito bem temperados. Pediu-se também um Arroz de cabidela de galinha do campo, saboroso, no ponto, sem exageros de temperos e um arroz de pato que talvez tenha sido o pedido menos acertado. Na sobremesa alinhei por um Pudim de Claras - identico ao Molotov nortenho - mas a meu ver mais saboroso - pelo menos para meu gosto. Acompanhei com vinho tinto da casa, servido em jarro, proveniente do Ribatejo e muito bom. A cerveja de pressão é Tagus...para meu gáudio. No final, a conta marcava 58 euros para...5 pessoas. Fiquei contente, pois que a Adega do Saloio sempre me ficou na memória - e quando um poiso nos fica na memória, é bom - e confirmei que continua a servir bons pratos tradicionais portugueses, sem pretensões ao estrelato mas de boa qualidade. A simpatia e cordialidade do proprietário - sr. Nunes Marques - ajudam a completar a estadia. 


Update a 30/08/08 - Pois a Adega recomenda-se. A carta é imensa e desta feita, comi uma mista de Porco Preto, que estava mais uma vez, muito boa, saborosa e com uma carne excelente. Sem dúvida um porto seguro, esta adega. 

Rua Alvaro Reis, nrs 49 e 32. Chão de Meninos - Sintra 
telefone: 219240837 - aceita cartões - preço baixo-médio 
fecha às segundas e terças no nr 32 e às quartas e quintas no nr 49.

Artur Nogueira / 2006


"Calça Curta " - Tua - Vila Real

Junto a estação do Tua, a poucos kms de Carrazeda de Ansiães podemos encontrar o restaurante Calça Curta. Estive la duas vezes no passado mes de Outubro .

Da primeira comi uns peixinhos do rio fritos com molho de cebolada( à parte) como entrada e depois alinhei no javali.

Quer uma coisa quer outra e de lhes tirar o chapéu. Passado poucos dias voltei lá para comer,para além dos peixinhos e do javali,um fabuloso veado. 

Recomendo 

Foz do Tua 
Tua 

Telefone:278685255 

Dia de fecho: Não fecha

Helder Costa / 2006

Sancho Panza - Matosinhos - Porto

Em Outubro fui a este poiso classifico-o (e numa escala de 0/5) 3,5 

Atendimento simpatico e atencioso. Veio para a mesa uma linguiça espanhola (mto leve)de nome cheese torra(foi o q eu entendi dp de ter perguntado tres vezes pelo nome e já ter vergonha de perguntar outra vez, acho q nem mesmo o maitre sabe o nome ao certo pq engoliu metade das silabas) juntamente com uns pãezinhos de excelente qualidade estaladiços . Mandámos vir (com o conselho do maitre) uma garrafa de Vina Paceta um tinto Rioja tb mto bom. patê sem sabor,a bem dizer nem sei de q era. manteiga demasiado dura(pq me fazem smp isto? trazem a manteira pedra para a mesa?andei a tentar espetar lhe a faca e ela a fugir me para todo lado até q desisti) .Recusámos as gambas com vieiras e o presunto. Comemos entrecosto na brasa. Veio cru com flor de sal para a mesa fazendo se acompanhar de uma chapa no braseiro e quem cozinha o dito é o comensal...enfim modernices. Cozinha, come e paga e num bufes. Para a sobremesa mandei vir a Baba de Camelo mas a baba cristalizou: eu explico, notava -se o acucar cristalizado , o leite condensado passou do ponto e a somar a esta pequena tragédia as claras murcharam. Rematámos com umas Davidoff bem conservadas e humidas q.b. 

Sito á rua do godinho,287 4450-149 Matosinhos telef 229379095

Helder Costa / 2006

Moinho da Gemieira - Ponte de Lima - Viana do Castelo - RIP

É mais um poiso, que nos leva para um ambiente surreal. Pelo menos, por mim falo.

Trata-se de um moinho, ainda em funcionamento, junto ao rio Lima, em que para lá se chegar, quase que é preciso um jeep. Deixa-se o carro lá em cima num alto empedrado, e depois desce-se por ali abaixo, por umas escadas de pedra, já mais para lá do que para cá até lá baixo. Aqui encontramos ao lado direto uma pequena casa, mesmo muito pequena, tipo anexo, muito antigo, que é nada mais nada menos do que a cozinha, com uma lareira de chão, à moda antiga, alías, é mesmo antiga, e onde são preparados todos os petiscos e pratos ali servidos. À esquerda, em frente à cozinha, temos então o moinho, "o moinho da gemieira", ainda em funcionamento, e onde é feita a farinha para o pão que ali se come. Dentro deste moinho, temos um balcão, onde se pode comer uns petiscos e beber uma malga, ou várias, do néctar produzido pelo pai da Anfitriã, o Sr. Amorim.

Passando entre a cozinha, encontramos um alpendre, onde encontramos uma longa mesa com bancos corridos, que à vontade, alberga uns 20 comensais. É ao ar livre, e por isso, nem sempre há condições para ali se estar. Mas quando está bom tempo, vale mesmo a pena. Ali podemos apreciar a paisagem, muito verde, muito selvagem, densa, que nos leva até lá em baixo ao rio. Mesmo à nossa esquerda temos a queda de água que passa no moinho, e que é a melhor música de fundo num poiso deste género.

Bem, vamos então para a mesa ou para o balcão. Aqui é um sítio, em que na maior parte das vezes se lá vai para petiscar. E o grande protagonista é o vinho. Para mim, é como o Barca Velha dos verdes tintos. É um vinho dali da zona de Ponte de Lima/Ponte da Barca, fruto do microclima da região, e sobretudo fruto da grande sabedoria do Sr. Amorim. Por incrível que pareça, o único vinho que bebi a ali na região, que se bate com o do moinho da gemieira, era feito por um grande mestre que também se chamava Amorim! E ainda mais curioso é que os Mestres Amorins eram amigos. Digo eram, para o outro Sr. Amorim, que infelizmente já nos deixou.

Quanto a este vinho, é dificil descrever. Não sou adepto de comparações com frutas, couros, cocos, terra e não sei que mais. O que posso dizer é que, para mim, o Vinho de Amarante ou de Gatão está para o Alentejo, como o Vinho de Ponte da Barca está para o Douro. É um vinho muito aromático, delicado, algo complexo, tanto no nariz como na boca. Deixa um travo no final, que faz lembrar o amargo dos whiskies de malte. Eu pelo menos, vibro com este vinho.

Bem , vamos aos morfes. Nos petiscos, podemos saborear um chouriço assado, umas fantásticas azeitonas e uma broa que não se para de comer, por vezes ainda morna. Ainda podemos petiscar uns rojões, que vem em pedaçoes mais pequenos que o normal, em que estes sabem aquilo que é. São verdadeiros rojões. Tal qualidade, deve-se ao facto de que, tudo o que ali se come de carne, é de animais criados na casa!

Um dos outros petiscos ou pratos que ali se serve é o bacalhau assado na brasa com batata cozida, esta também optima, farinhenta produzida pelos próprios. Nos pratos tradicionais, podemos contar com uma grande sarrabulho à maneira, uma rojoada, cabritada, etc. O que é preciso é fazer a encomenda e combinar um dia em va estar bom tempo. Por esta razão, trata-se de um poiso em que é mais acertado ir apartir da Primavera. No inverno,é preciso acertar num dia mais ou menos.

A NAO PERDER. Fica nas estrada de Ponte de Lima para Ponte da Barca. Não tenho o contacto comigo. Colocarei em breve

Ricardo Vilaverde / 2006

"Retiro da Matilde" - Lisboa

É um poiso do qual sou frequentador quando estou lá por baixo, e não são poucas vezes.

É antes de mais um tasco. Um verdadeiro tasco. Mas com um anfitrião, o Sr. Otílio,  com quem dá muito prazer conversar, quer seja sobre gastronomia beirâ (sua origem natal) ou até mesmo das suas aventuras e vivências em Africa, nos tempos em que trabalhou para os Mota e Cª.

À entrada, temos um corredor com o balcão à nossa esquerda, que é mais uma montra de vinhos, que são quase sempre o mote da conversa. Lá à frente temos então a sala, de pequenas dimensões, com azulejo a toda a volta, e algumas memórias na parede, seja da Amália, das touradas, etc. O ambiente em geral do tasco, é agradável, castiço, tradicional, frequentado por gente jovem, a maior parte das vezes em grupos de 15 ou 20. Quanto ao aspecto, apenas leva uma nota negativa no asseio e higiene aparente. Este é um ponto que só veio a piorar nos últimos tempos. Espero que o Sr. Otílio, que está a passar um pouco complicada de saúde, que recupere esta última e torne a ter pulso firme quanto ao capitulo da higiente.

Bem, vamos para a mesa: aqui começamos sempre por saborear umas optimas azeitonas com alho, broa de avintes, mesmo de Avintes, muito boa, uma perdição. Ainda temos o pão de centeio que vai servir de base ao presunto, também de muito boa nota, com boa camada de gordura. Ainda nas entradas, a não perder a morcela beirã com ananás. Chamemos-lhe morcela nas suas melhores ligações. E de facto é uma optima combinação. Estando agora o estômago preparado, vamos então ao verdadeiro ataque. Durante o decorrer da semana as especialidades da casa vão variando. Já corri a ementa quase toda, sendo que aqui os meus pratos de eleição são: O pato assado no forno co laranja, do melhor que já comi neste país, bem temperado, um pouco picante até, suculento, tostado, de assadura acertada. O pernil assado no forno, é outra especialidade, também do melhor que já comi. Este vai primeiro ao banho turco e depois então termina na sauna (passa por uma cozedura e depois é assado), isto para permitir tirar o excesso de gordura. No prato, este pernil, impõe respeito. Um outro prato de eleição, é o arroz de polvo com camarão e ameijoas. Um espectáculo!!! Como diz o Sr. Otílio, quando lhe perguntamos como está o polvo: "Está um luxo, um luxo!". Certamente, pois esse polvo, nunca pensou partilhar a mesma cama com camarões e ameijoas. É um prato também potente, muito bem temperado, com coentros (na dose certa) e também algum picante. Aqui ainda podemos comer fevera de porco preto, sem defeitos, de deixar o brilho da gordura nos lábio, de paladar intenso.

Todos os pratos assados, são acompanhado com um excelente arroz com pinhões e amêndoas, a pedir o molho do assado, batatas fritas, mesmo do batatal, e uns legumes salteados a perfazer o conjunto. A lista de vinhos é uma surpresa, pouco comum num tasco. Tal, concerteza deve-se ao grande gosto pessoal do Sr. Otílio por vinhos. Tem uma lista muito completa, quer de vinhos do Douro, Dão ou Alentejo. Em cada visita que faço tem sempre uma novidade. Basta perguntar: "Sr. Otílio, o que temos de novidades?". Tenho bebido sempre vinhos de qualidade superior, a maior parte deles, enche-me as medidas ou quase, e rondam a média do € 12,50.

Na sobremesa, ai ai, aqui tem de ser o doce de maçã, com um toque conventual, que não revelo qual. Mas que é uma sobremesa potente, é. O melhor é ir lá e provar. Esta é a minha sobremesa de eleição em quase 100% das vezes que lá vou. AInda podemos alinhar na baba de camelo, excelente, mas não é das minhas sobremesas preferidas.

Uma nota final para este poiso: a qualidade dos pratos apresentados, nos últimos tem sido um pouco oscilante e o asseio devia ser um pouco mais esmerado. Refiro-me a cheiros e a sujidade na parede, que não é limpa na íntegra, somente.

A NÂO PERDER E ACOMPANHAR: FIca na Rua do Lumiar, 18, Lisboa. Tel: 21 759 0287. Está aberto até às 24h.

Ricardo Vilaverde / 2006

"Painel de Alcantara" - Lisboa

Ora cá está um poiso que nos garante qualidade gastronómica em Lisboa

É um espaço muito pequeno, muito acolhedor, com atendimento muito simpático, onde facilmente se cria empatia com quem nos serve.

O prato que comi era simples, mas muito bom. Foi um bife de origem barrosã, muito bom, saboroso e suculento, acompanhado de batatas fritas (de batata) e arroz branco, este também muito bem confeccionado.

De entradas, foi um presunto de pata negra, muito acima da média e um queijo que penso que era da zona de Castelo Branco, potente de encher a boca. As azeitonas eram optimas, viciantes.

Eis alguns pratos ali servidos: Pasteis de bacalhau com arroz de grelos; Arroz de frango de cabidela; Ensopado de cabrito; filetes de pescada com arroz de marisco; perni assado no forno; arroz de garoupa; cozido à portuguesa; Pataniscas de bacalhau com arroz de feijão; cabrito assado a padeiro; feijoada à transmontana; carapauzinhos fritos com arooz de coentros; Arroz de tamborl; Favas guizadas com entrecosto; Vitela barrosã assada.

A EXPLORAR: Ficana Rua do Arco(a Alcântara), 7-13 - Lisboa. Tel: 21 3965920 9 ou 21 3964706

Ricardo Vilaverde / 2006

"Chico Elias" - Tomar

Dispensa apresentações.

Fui apenas lá uma vez, num dos encontros dos Poisos. Mas foi uma vez que valeu por várias, porque se tratou quase de um rodízio à Portuguesa, não tivéssemos corrido a lista quase toda.

Foi a primeira vez que comi petingas no forno, que estavam optimas, de paladar intenso. Tive também a minha primeira experiência gastronómica com caracóis, na modalidade de feijoada, e pois que foi uma rica experiência - estava muito boa. Claro que preferi comer baptizando os caracóis de "búzios que não sabem nadar". Assim escorregou melhor.

Ainda dei a machadada no departamento de enchidos, que se bem me lembro era morcela de arroz. Continuando, fizemos um rodízio de 4 pratos. Couves à D. Prior, um prato conventual, bem potente, com amêndoas e carne nas "suas melhores ligações". Foi abaixo também o Bacalhau assado no forno com carne de porco, não menos potente do que o anterior, ou se calhar ainda mais.

Passamos também pelas aves, o pato com migas, não sendo o que me encheu mais as medidas, este era também de alto gabarito. Ainda lhe demos noutro prato, que penso que era Cachola, um combinado de carne de porco com legumes. Para amolecer tudo isto, demos-lhe e bem no maduro tinto da casa, que era bastante bom.

Para nivelar os açucares, lá teve que ir uma Fatia de Tomar, sendo esta topo de gama. CERTAMENTE A REVISITAR.

Ricardo Vilaverde / 2006

" A Lúria " - Tomar

Este poiso fica na Portela de S. Pedro- Tomar.

Divide-se em duas salas. Tem uma decoração tradicional, com azulejos nas paredes e telhas por cima do balcão. Fui lá num Domingo ao Almoço, em que a casa estava cheia, demonstrando algum alvoroço e confusão. No entanto, aquilo que veio para a mesa facilmente nos fez esquecer isso.

De entradas comemos petingas no forno (fora de vulgar e muito boas), uns salgadinhos.

Posto isto, veio um cabritinho assado no forno e um bacalhau assado com migas de couve e feijão. O cabritinho sabia mesmo ao que era, e era mesmo "inho", de boa assadura e muito saboroso. Apenas achei algumas parte algo salgadas (penso ser um mal geral da maior parte dos restaurantes). O bacalhau também estava muito bom, bem demolhado e de qualidade acima da média.

O vinho que bebemos era da região, e chamava-se "Casal das Freiras". Este teve nota positiva, mas não me encheu as medidas. De sobremesa, adivinhe-se lá o que veio: lá tiveram que ser umas Fatias de Tomar, optimas, potentes, a pingar. Irrepreensíveis.

Outras Especialidades da casa: Lampreia; Açorda de Sável; Bacalhau na broa; Polvo à Lagareiro com Migas; Magusto de carnes com açorda de cilercas no pão, porco preto com salada saloia; Cabidela de galo vadio; Nispo Mirandês no forno à moda da casa com açorda de feijões no pão.

Ainda tem algumas invenções da artesã da casa, a D.Maria de Fátima, tais como, puré de lampreia com cogumelos; Figo escondido, Sopa de lampreia à moda da casa; sopa de bacalhau; açorda de cilercas no pão e açorda de feijoca no pão.

A VISITAR POIS TEM MUITO EXPLORAR.

Fica na Portela de S. Pedro em Tomar. Tel: 249381402 ou 967003076. e-mail: luria@iol.pt. Anfitrião: Francisco Domingos.

Ricardo Vilaverde / 2006

"Taberna do Quinzena" - Santarém

Um local muito castiço, no centro de Santarém (penso que é centro), pequeno, com duas salas se bem me lembro, onde se pode petiscar e falar um pouco sobre tourada, que é o assunto que ali impera, pelo menos a avaliar na decoração das paredes, que estão repletas de imagens, excertos de jornais ou publicidade alusiva a touros, touradas e toureiros (esta parte era dispensável).

Fui lá uma vez almoçar, e comi cozido à Portuguesa, que estava bom, mas nada do outro mundo. De vinhos, a escolha era pouca. É um restaurante a visitar por conveniência, quando se está deslocado, para almoçar ou petiscar ao lanche.

Ricardo Vilaverde / 2006

"O Franganito" - Porto

Fica na zona do Bom Sucesso do Porto. É um poiso ja muito antigo (cerca de 40 anos) com um espaço muito pequeno, aconchegante e muito agradável. Vá-se lá adivinhar o que se vai para ali comer...frango, claro. O pão é bom e a broa de avintes também. Azeitonas pretas, carnudas e suculentas. Normalmente é servido para acompanhar o pão, um queijo fresco fatiado com orégaos(muito bom). Das várias vezes que lá fui, ou comi arroz de cabidela ou frango assado no forno.

O arroz de cabidela é saboroso, mas que ninguém conte com um pica no chão. Quanto ao frango assado no forno. São doses de meio frango, bem tostado, com pele crocante e bem temperado. O acompanhamento é que podia ser uma batatinha assada, mas não é. É batata frita aos palitos e arroz branco. A cerveja branca que ali se serve é Carlsberg (menos mal). A sangria, que pode ser branca ou tinta, é muito boa (só conheço a tinta), no entanto, podia ter um pouco mais de teor alcoólico.

Resumido, é um poiso que oferece um conjunto Ambiente/Serviço/Comida bastante bom. A VISITAR.R.

Morada: Rua Arq. Marques da Silva, 67. Porto. Telefone:22 6066774

Ricardo Vilaverde / 2006

A escolha dos Membros - 2006

Irmandade 

Achei curioso a questão das escolhas do Francisco José Viegas. E acharia muito mais curioso as escolhas dos manos e manas deste grupo. Assim, desafio todos a colocarem a seguir a esta missiva de repto, as suas 12 escolhas de Poisos que para vocês achem fantásticos e o porquê das vossas escolhas, de forma sucinta. Porquê 12? Porque à dúzia sai mais barato.

Madre Abadessa 


" O Nariz do Mundo" Adega Regional - Moscoso - Dist. Braga - RIP

Numa aldeia Tipica (Moscoso),pertencente ao concelho de Cabeceiras de Basto podemos encontrar um POISO tipico da gastronomia regional de seu nome NARIZ DO MUNDO.

O seu nome deve-se à sua localização privilegiada junto de um desfiladeiro rochoso denominado Nariz do Mundo, na Serra da Cabreira, frequentemente visitado por muitos turistas. Num espaço onde predomina a decoração rústica, as paredes são de granito, as mesas e bancos de madeira entre outros elementos relembram o meio rural. A cozinha é, claro, regional, honesta e saborosa, apresentando como especialidade a chanfana de cabra bravia. 

Estive lá no passado 5 outubro ao jantar e passo descrever o serviço com que fui brindado: 
Pão e azeitonas deliciosas 
-chanfana de cabra(muito boa), servida numa "assadeira" de barro, acompanhada de batata cozida tambem elas muito boas 
-Depois foi servido vitela assada na brasa,muito saborosa, do melhor que ja comi no que respeita a mesma 
-para sobremesa foi-nos servido rabanadas de mel e bolo de mel 
Tudo isto regado com um fantastico verde tinto da região servido em tigelinhas de porcelana 
Tudo isto pelo preço de 10 euros por cabeça(parece que e preço fixo) 
No fim, depois de conversar um pouco com os proprietarios foi-nos dito que uma das maiores especialidades da casa e o cozido a portuguesa o qual precisa de uma reserva muito atempada pois a procura é imensa e só é servido em determinada altura do ano (após as matanças dos porcos, criados pelos proprietarios do POISO). 
E claro que deixei logo a minha reserva feita para meados de janeiro 

Adega Regional O Nariz do Mundo 
Morada: Lugar de Moscoso 
4860 - 430, Rio Douro 

Tel: 253 662 746

Helder Costa / 2006

"Amandio" - Caminha - Dist.Viana do Castelo

Fica na Rua Direita, em Caminha. Trata-se de uma sala pequena, com boa decoração e ambiente acolhedor. O anfitrião é quem dá o nome à casa e nos oferece bastante simpatia, conhecimento do assunto e, claro, uma boa gastronomia tradicional, profusa de boas entradas. Recordo-me do grão com bacalhau; as ovas de peixe; as favas com chouriço e ovos escalfados; peixinhos da horta; mexilhões, e havia outras muito boas das quais não me recordo.

Quanto aos "pratos principais", tem várias modalidades de bacalhau, excelentes pratos de peixe (ex: robalo no pão) e nos pratos de carne, apenas me lembro da vitela assada acompanhada com um arroz de chouriço que nada tem a ver com o típico "arroz de restaurante". Já nao vou lá há muito tempo, mas penso ainda ser uma boa aposta. A VISITAR

Ricardo Vilaverde / 2006

"A Carvalheira" - Ponte de Lima - Dist.Viana do Castelo

Apenas fui uma vez a este poiso (encontro Poisos) e gostei muito do espaço, da amesendação e, em geral dos pratos que apresentam. Tendo em conta a zona onde está inserido, devia servir um sarrabulho muito mais a sério e completo. Foi na altura esta a minha escolha, e ficou muito longe daquilo que eu acho ser um bom sarrabulho. Entretanto, provei o cabritinho. E este sim, era a sério. Vou lá uma próxima para confirmar opinião, mas nao me deixou muita vontade. Até porque naquela zona a oferta é grande e com alguma facilidade se encontra um sarrabulho daqueles que não deixam margem para dúvidas.

Ricardo Vileverde/2006

"O Lagar" - Torre de Moncorvo - Dist. Bragança

É um porto seguro para se comer boa comida tradicional Portuguesa, em Torre de Moncorvo.

Fica mesmo no centro da Vila, numa daquelas ruelas antigas. E é nada mais nada menos do que um lagar de azeite transformado num restaurante consumidor de azeite. O pão é muito bom, as azeitonas também não falham. Tem também um bom queijo da serra para entrada.

A ementa é vasta. Tem os pratos do dia, que podem ser, picanha muito boa, arroz de cabidela (meio caseiro); naco de vitela assado na brasa (este sim, muito bom). E ainda tem o chamado serviço à lista,um pouco mais demorado , mas onde encontramos vários pratos tradicionais. A confecção em geral é boa, o serviço profissional, mas em dias de casa cheia torna-se um pouco desorganizado. De qualquer forma a simpatia acaba por compensar. Quanto a vinho, encontramos ali uma vasta escolha, com algumas curiosidades locais a preços convidativos. A VISITAR

Ricardo Vilaverde / 2006

"Toca da Formiga" - Ermesinde - Dist.Porto - RIP


Pois a após a minha opinião, da primeira vez que fui ao Toca da Formiga, ontem, na companhia dos manos Dithmer, lá fomos os quatro jantar a este...RIP Poiso. E ganhou o seu RIP ontem, pois que se da primeira vez que lá fomos - há cerca de dois anos - já a impressão tinha sido boa, ontem o sr.Azevedo, a D.Manuela e o filho, confirmaram que a qualidade é mantida e a ementa muito interessante num Poiso de gabarito mesmo aqui ao lado da cidade da Maia, mais propriamente em Ermesinde.

Mas vamos ao que interessa, que é como quem diz, o que se comeu. O pão, continua a ser um rico pão, acompanhado de umas azeitonas a meu ver muitissimo bem temperadas e de uns enchidos grelhados de muitissimo bom efeito. A carta é variada e muito interessante e alinhámos ontem, pelo meu lado numa coentrada de bacalhau fresco - vem para a mesa num tacho de ferro, mergulhadinho em azeite a ferver e muito alho e coentros, acompanhado por batatinhas cozidas - uma delicia, como também a mana Mé comprovou.

A mana Mé e a mana Ana, alinharam por um soberbo arroz de entrecosto em vinha de alhos, muitissimo bom, muitissimo bem temperado, também em tacho de ferro, como mais tarde eu pude comprovar e o mano Carlos também. O mano Carlos foi nuns tigres grelhados que pelo o que disse estavam...bem temperados, bem grelhados, saborosos. Acompanhámos a refeição com duas garrafas de Aliança particular tinto, de boa nota.

Nas sobremesas, uma encharcada,doce de chila e ovos e duas compotas a saber: de figos, e abobora,a acompanhar dois queijos da serra muito bons, um curado ( o meu preferido ) e outro amanteigado.No final uma aguardente velha de vinho verde..da Carvalho Ribeiro e Ferreira, uma raridade já com alguns - muitos anos -em cima e dois dedos de conversa com a familia Azevedo remataram uma noite de bem comer a um preço médio, mais o que aceitavel para a qualidade apresentada.Nao falhem

R. Chãos 516 Ermesinde, ERMESINDE, PORTO 4445-379 

p: 229747485

Artur Nogueira / 2006

"Gião" ( Novo ) - Matosinhos - Dist.Porto

O actual Gião, desde há um ano, é um poiso de Matosinhos, que nos vem oferecer comida tradicional portuguesa, desde os pratos mais simples até aqueles menos consensuais (ex. Lampreia).

É um espaço muito agradável, com uma decoração e uma luz que nos prepara para uma longa e calma refeição. Ali encontramos um leque variado de entradas, que varia consoante a disponibilidade da matéria prima na sua origem, mas sempre de muito boa qualidade. Ja ali comi, excelente presunto, excelentes azeitonas, ovas de peixe; açorda de ovas de peixe galo (incríveis), folhado de carne, setas, feijão com míscaros, petingas de escabeche.

Nos peixes, apenas conheço, a fritade de peixes (todos muito frescos) que nem sempre tem, a cataplana de tamboril, muito boa, por vez com coentros a mais para o meu paladar (confesso que nao sou muito amigo dos coentros), e o bacalhau assado no forno, acompanhado com batatinha também assada no forno.

Nas carnes, conheço bem o rosbife, com boa matéria prima e com molho bem esgalhado, a costeleta de vitela arouquesa e os panadinhos de porco com arroz de tomate. Este ultimo é de comer e chorar por mais! É mesmo muito bom, a saber ao que é. De salientar a qualidade do arroz branco que é servido para acompanhar diversos pratos. Este não tem, de todo, nada a ver com o arroz que para aí se faz na maior parte do restaurantes. É um arroz mesmo muito bom, soltinho com aroma salivante, o qual eu nunca dispenso, seja qual for o prato que vai acompanhar.

Vamos aos vinhos. Quanto a este assunto, considero o Gião como uma das mellhores listas de vinhos, não pela sua extensão ou disponibilidade de vinho de marcas topo, mas sim por, ser uma lista que garante que independentemente do preço, bebe-se sempre um bom vinho (claro que com mais incidencia no Douro e no Dâo). Como exemplo, podemos beber um Esboço ou um Gloria por preços na ordem dos €10 ou menos. Ou ainda o Fuseiro Touriga nacional por cerca de €12. Estamos a falar de um vinho que se bate com muitos vinhos do G7 que rondam preços de €30 e €40. A isto chamo, bom gosto e bom-senso. É que quanto a este último, é do que mais falta nos restaurantes Portugueses.

O serviço, neste momento, é profissional e atento, fruto da renovação de pessoal, agora todos Portugueses, e portanto genericamente conhecedores da gastronomia tradicional Portuguesa. Reforço que esta descrição destina-se ao novo Gião, que mudou de gerência ha um ano atrás. E portanto, quando la vou, não comparo com a geração anterior (Pedro Nunes), pois praticava uma gastronomia um pouco mais contemporânea, muito à Lá S. Gião, com características peculiares. E portanto, não considero, a gastronomia que agora ali se pratica, inferior, por ser de cariz mais simples. Não tem de haver um correlação entre a complexidade da gastronomia e a sua avaliação qualitativa. A NAO PERDER E A EXPLORAR.

FIca na Rua Brito e Cunha, nº 640, Matosinhos. Tel: 229350993.

Ricardo Vilaverde / 2006