quarta-feira, 29 de abril de 2009
"Quinta do Rosmaninho" - Gouveia - Viseu
Trata-se de uma casa em madeira, de arquitectura actual, em harmonia com o espaço envolvente, que foi até há 2 meses atrás um bar, e que entretanto passou a restaurante, pela mão de um Jovem Casal migrado recentemente da Zona de Carcavelos, onde têm também um outro poiso de nome "O Kokas".
Na parte de fora, encontramos uma esplanada, onde se pode respirar o ar puro da zona. Lá dentro, encontramos um espaço bastante acolhedor, fruto da madeira que nos envolve e também do bom gosto da decoração.
Lá a um canto, encontramos um mini-palco, a acusar o "karalhoque" e música ao "bibo" que ali têm lugar pela noite dentro, e que me parece não ter muito a ver com o ambiente tranquilo ali transmitido, mas....
O espaço, não tem mais do que 7 ou 8 mesas, bem espaçosas, onde se pode comer de forma confortável, à vontade e com a tranquilidade de uma boa música de fundo.
A amesendação, é um pouco à base de papel, mas com boa aparência. O serviço é pleno de simpatia e profissionalismo.
Quanto ao que ali se come, tem qualidade, é tudo muito bem apresentado, mas....não podemos contar com a gastronomia típica da zona. Aqui foi a nossa única deslisusão. Tal, penso que se explica, pelo facto deste casal jovem que gere esta casa, ser originário da zona de lisboa.
O que comemos:
Para iniciar, pão de centeio, broa de milho, paté de cogumelos, e azeitonas com orégãos. Tudo normal, com as azeitonas a pontuarem um pouco mais.
Para os entretantos, veio o "morcelo", que é nada mais nada menos do que morcela assada. Esta, achei-a pouco assada, e de qualidade "média".
Após os entretantos, fizémos uma "vaquinha", entre um "polvo à Lagareiro" e um "arroz malandrinho de cordeiro".
O polvo, ou melhor, "polvinho", pois ainda não tinha corpo para ser chamado de polvo, era bastante tenro, de bom paladar, vinha acompanhado com uma batatinha a murro, e tudo regado com bom azeite. No se conjunto, estava muito bom.
Quanto ao arroz malandrinho, pareceu-nos ser uma "importação" de lá da zona de Lisboa, talvez um prato já servido no outro poiso da família. Era um arroz de tomate malandrinho, com costelas de cordeiro, e aromatizado com coentros. Estava bem confeccionado, e muito apaladado. Só torcemos um pouco o nariz, em relação aos coentros,erva muito usada lá p'ra baixo, mas que nem eu nem o "mano Vitor", somos muito apreciadores (a menos que seja só um toque muito subtil). O mano Vitor também não gosto muito do cordeiro, achando que sabia em demasia ao animal.
Nas sobremesas, fizémos nova "vaquinha", desta vez, entre um """Pudim de ovos""" e um doce de leite condensado e natas. O pudim não era na verdade o "pudim de ovos" a que estamos habituados e o doce era o normal.
Quanto a vinhos, naquela garrafeira, que nos pareceu pouco abrangente, a maioria dos vinhos era do dão. Do alentejo, tinha o EA, e do Douro o "Foral Grande Escolha". Alinhámos no Dão, seguindo a recomendação da "Quinta de Pai de Aviz". Este era fraquito, faltava-lhe o detalhe e o aveludado dos vinhos do Dão.
Avaliação final:
Não é de todo um poiso que justifique uma deslocação propositada de quem vem de longe, pois não se encontra aqui a gastronomia de peso da zona. No entanto, pensámos ser um poiso de conveniência, para quem estiver aqui pela zona, e sobretudo para quem procurar uma ambiente mais contemporâneo, ou até menos rústico, em harmonia com uma cozinha de bom gosto e profissional. No fundo, é um bom compromisso.
Localização:
Variante Santinho Pacheco, Quinta do Rosmaninho.
6290-241 Paços da Serra - Gouveia
Tel: 238 494 818
_________________
Ricardo Vila Verde
Na parte de fora, encontramos uma esplanada, onde se pode respirar o ar puro da zona. Lá dentro, encontramos um espaço bastante acolhedor, fruto da madeira que nos envolve e também do bom gosto da decoração.
Lá a um canto, encontramos um mini-palco, a acusar o "karalhoque" e música ao "bibo" que ali têm lugar pela noite dentro, e que me parece não ter muito a ver com o ambiente tranquilo ali transmitido, mas....
O espaço, não tem mais do que 7 ou 8 mesas, bem espaçosas, onde se pode comer de forma confortável, à vontade e com a tranquilidade de uma boa música de fundo.
A amesendação, é um pouco à base de papel, mas com boa aparência. O serviço é pleno de simpatia e profissionalismo.
Quanto ao que ali se come, tem qualidade, é tudo muito bem apresentado, mas....não podemos contar com a gastronomia típica da zona. Aqui foi a nossa única deslisusão. Tal, penso que se explica, pelo facto deste casal jovem que gere esta casa, ser originário da zona de lisboa.
O que comemos:
Para iniciar, pão de centeio, broa de milho, paté de cogumelos, e azeitonas com orégãos. Tudo normal, com as azeitonas a pontuarem um pouco mais.
Para os entretantos, veio o "morcelo", que é nada mais nada menos do que morcela assada. Esta, achei-a pouco assada, e de qualidade "média".
Após os entretantos, fizémos uma "vaquinha", entre um "polvo à Lagareiro" e um "arroz malandrinho de cordeiro".
O polvo, ou melhor, "polvinho", pois ainda não tinha corpo para ser chamado de polvo, era bastante tenro, de bom paladar, vinha acompanhado com uma batatinha a murro, e tudo regado com bom azeite. No se conjunto, estava muito bom.
Quanto ao arroz malandrinho, pareceu-nos ser uma "importação" de lá da zona de Lisboa, talvez um prato já servido no outro poiso da família. Era um arroz de tomate malandrinho, com costelas de cordeiro, e aromatizado com coentros. Estava bem confeccionado, e muito apaladado. Só torcemos um pouco o nariz, em relação aos coentros,erva muito usada lá p'ra baixo, mas que nem eu nem o "mano Vitor", somos muito apreciadores (a menos que seja só um toque muito subtil). O mano Vitor também não gosto muito do cordeiro, achando que sabia em demasia ao animal.
Nas sobremesas, fizémos nova "vaquinha", desta vez, entre um """Pudim de ovos""" e um doce de leite condensado e natas. O pudim não era na verdade o "pudim de ovos" a que estamos habituados e o doce era o normal.
Quanto a vinhos, naquela garrafeira, que nos pareceu pouco abrangente, a maioria dos vinhos era do dão. Do alentejo, tinha o EA, e do Douro o "Foral Grande Escolha". Alinhámos no Dão, seguindo a recomendação da "Quinta de Pai de Aviz". Este era fraquito, faltava-lhe o detalhe e o aveludado dos vinhos do Dão.
Avaliação final:
Não é de todo um poiso que justifique uma deslocação propositada de quem vem de longe, pois não se encontra aqui a gastronomia de peso da zona. No entanto, pensámos ser um poiso de conveniência, para quem estiver aqui pela zona, e sobretudo para quem procurar uma ambiente mais contemporâneo, ou até menos rústico, em harmonia com uma cozinha de bom gosto e profissional. No fundo, é um bom compromisso.
Localização:
Variante Santinho Pacheco, Quinta do Rosmaninho.
6290-241 Paços da Serra - Gouveia
Tel: 238 494 818
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Ricardo Vila Verde
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Boa Noite Ricardo.
ResponderEliminarGostei muito de ler o seu comentário a um espaço que prezo muito e que ainda poderá vir a reservar algumas surpresas num futuro próximo.
Gostaria apenas de fazer um pequeno reparo relativamente ao título do seu post, Gouveia pertence ao distrito da Guarda e não ao de Viseu. Palavra de Beirã criada em Gouveia!!
Atenciosamente,
LB