Grupo Português de Gastronomia

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

"Cais de Ferradosa" - Ferradosa - Vale de Figueira - Dist. Viseu

Uma recuperação muito bem conseguida de uma antiga estação de final de linha - estou em crer que serviria somente para a recolha das uvas em plena epoca de vindimas - com muito boa luz, amesendação correcta e um situação mesmo ali por cima do rio Douro. De certa forma digo que pelo meu lado e na parte gastronómica, fiquei um pouco desiludido, sendo que nenhum dos pratos que provei fossem qualquer coisa de extraordinário.Um bacalhau no pão que não sendo mau, mereceria uma bicho de melhor qualidade, um Polvo á Lagareiro muito fraco, uma Grelhada de Porco Preto dentro da normalidade, um cabrito assado no forno que não estaria por aí além, uma espetada de porco preto que tinha muito bom aspecto, umas postas Arouquesas grandes, com carne de boa qualidade. De salientar o vinho escolhido pelos Vilaverde, Fuseiro, Touriga nacional, de estalo. Sobremesas normais,sem grandes espantos,mas muito fracas também, entre as quais umas profiteroles...congeladas.

Artur

4 comentários:

  1. Além de fazer minhas as palavras do Mano AN (mais dotado para a prosa do que eu), o almoço ficou aquém das minhas expectativas. Uma paisagem muito bonita, onde o restaurante foi bem aproveitado sobre um antigo cais do Rio Douro,mas a refeição não esteve de ao nível do esperado.Valeu-nos a boa disposição que já caracteriza estes encontros que são sempre animados e bem dispostos.

    Teresa

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  2. Que bonita localização a do Restaurante Cais da Ferradosa. O restaurante estava muito bem recuperado tendo o arquitecto tido a preocupação de deixar toda a parede que está virada ao rio em vidro. Pouca mobilia ,uma vez que a paisagem já mobilava o recinto todo.Pão, queijo(este muito bom) salpicão que não gostei . A pinga era excelente unicasta(é assim que se diz ,mano?ou monocasta?) Touriga Nacional .Logo se fizeram os pedidos combinando eu e a Teresa que petiscariamos de todos os pratos. Escolhi então polvo á lagareiro (que deveria ter-se chamado Polvo á pedreiro, pois só com um pica pedra se conseguiria cortar polvo e batatas incortaveis!!! o que não me deixou duvidas quanto ao aquecimento via microndas, um pecado!)não comi o polvo mas vinguei-me no pão com azeite do bacalhau da minha vizinha Teresa(bacalhau com a humidade e o sal certos mas um pouco palhuço como referia o mano artur)o bacalhau vinha servido em caixa de pão com batatas e grelos(que bela ideia para servir-mos o bacalhau). Da posta mirandesa vi as cores mas não lhe senti o cheiro. O bifes de porco preto da Mana Mé pareceram -me jeitosos fazendo -me lamentar não os ter posto como primeira opção.Quanto ao cabrito e restantes pratos como a espetada , não me posso pronunciar.Depois tentei vingar-me nas sobremesas, conferi com a brasileira que nos atendeu se eram caseiras(a lingua portuguesa é muito traiçoeira mas a brasileira é mais) anuiu que sim que eram caseiras. Mandei vir profiteroles que vinham semi congelados com a pele das bolinhas mto mirrada e o molho mto quente o que me ocorreu pensar que tb estes tiveram direito a solario no microndas !!! tentei provar o chese cake que a mana Rita bondosamente me ofereceu para eu conferir que era tudo altamente industrializado, só que devia ser uma industria familiar ,para a brasileira ter referido que eram caseiras.Só há uma solução quando as experiencias gastronomicas são assim traumaticas(ou por excesso de expectativa ou por descuido da cozinheira em dia não)sair dali para fora.Pagamos 23 euros por coisa nenhuma.Resta-me a consolação que eu por um queijo e um tintol como aquele ter dado 23 euros , no regretts.

    ASC

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  3. Fui o primeiro a chegar aFerradosa (para que conste na acta...)...como não vou com martinis e estava na terra dos Portos pedi dois brancos secos e como mau sinal responderam-me comar de quem não sabe o que responder que só tinham Porto branco Normal(normal é doce? e o seco Anormal?)... aceitei o porto "normal" que bebi comagrado pois tive sorte e deve ter secado do balcão até à mesa - não se aceita que numa terra de vinho não o conheçam minimamente. O almoço prometia e o apetite foi despertado com o bom queijo das entradas.Apesar de não ser um amante dos bacalhaus não resisti ao dito no pão que foiapresentado soberbamente mas apesar de bem demolhado era algo insípido pouco untuoso apesar da rega com muito azeite, mas o pão estava divinal bemtostado e regado de azeite e sentindo-se o sal nas partes internas, umadelicia. a Isabel comeu posta arouquesa que provei e ambos gostamos pois a carne estava suculenta bem temperada mas nem todas as postas se apresentavam assim e foram demasiado passadas. As sobremesas desiludiram pois sempre que me entregam cartas com gelados e pouco mais fico irritado mas lá comi um bolo de bolacha que estava entre o razoavél e o bom....

    JC

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  4. Vale a pena visitar pela localização e pela arquitectura. Pelo serviço e gastronomia mais vale ficar em casa. Por alguma coisa não tem pedidos de opinião.

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